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05 de julho de 2017 - 18:08

Inovando-na-gestao-de-beneficios-para-call-center-televendas-cobranca

Por: Claudio Chiarle

Quem nunca saiu da operação no dia de “carga” do vale refeição, e na porta estava aquele rapaz com a “maquininha” comprando o “ticket” dos funcionários com um desconto módico de 20%?

O cenário de benefícios no pais precisa mudar, por um lado os empresários investindo em benefícios sem valor para seus funcionários e por outro lado estes não tendo suas prioridades atendidas.

O mais interessante disto tudo é que já temos modelos de benefícios flexíveis no mercado, mas notamos que eles são mais flexíveis de acordo com o nível hierárquico, ou seja, que tem mais flexibilidade é quem em teoria menos precisa.

Sei que muitos vão dizer que existe a vontade de fazer, mas que o problema é o sindicato da categoria que não permite qualquer flexibilidade. Se o movimento for para uma flexibilização com o objetivo de reduzir os valores gastos com benefícios tendo a concordar.

Há alguns anos fizemos um trabalho muito interessante junto ao Sindicato da Paraíba, onde construímos em conjunto uma proposta de flexibilização viável, e bastante simples. Somamos os valores de todos os benefícios recebidos pelos funcionários (do ponto de vista do funcionário, e não do custo para a empresa) e criamos uma verba de benefícios, que variava para cada cargo, indo desde o atendente até os coordenadores.

A partir desta verba, o funcionário podia escolher o pacote de benefícios que lhe interessava, distribuindo o valor entre eles. Note que neste modelo deixamos de ter benefícios obrigatórios, com exceção do vale transporte.

Na primeira rodada do modelo já notamos uma grande migração dos benefícios básicos para outros.  Vale refeição e assistência médica foram os que tiveram as maiores baixas, e o auxílio educação acabou centralizando grande parte da verba, o que faz sentido se analisarmos que grande parte do contingente de prestação de serviço são estudantes.

Muitos vão entender que promovemos uma perda na qualidade de vida do funcionário, mas lembre-se que estes eram os mesmos que vendiam seus vales com deságio para pagarem sua faculdade, e muitos ainda estão como dependentes no plano de saúde da família.

Tivemos efeitos imediatos no grau de satisfação dos funcionários com a empresa, e com isto reflexo nos indicadores de turn over e absenteísmo. Notamos também melhorias consideráveis nos indicadores operacionais.

Quando olhamos sobre o prisma de imagem no mercado e facilidade de contratação, passamos a ser procurados por universitários que queriam trabalhar, quando antes éramos nós que corríamos atrás deles.

Todos ganhamos, empresa e funcionários.

Não se esqueça que para todo acordo sindical deve haver aprovação dos funcionários, de forma que mesmo que o Sindicato não goste do modelo, se você for capaz de vendê-los a seus funcionários vai conseguir viabilizar o projeto.

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