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FICO: “A crise não nos afetou”

por: Afonso Bazolli
fonte: Best Performance
03 de abril de 2016 - 14:07

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Na última quarta-feira, 30, Alexandre Graff, VP e Diretor Geral para América Latina e Caribe, e Fabio Goepfert, diretor sênior de Pré-Vendas para a América Latina, apresentaram à imprensa os planos da FICO para o Brasil e divulgaram uma pesquisa inédita sobre previsões de crimes financeiros em 2016.

Um dos focos do bate-papo informal foi obviamente a crise e os impactos para a empresa em suas operações no Brasil. Segundo Alexandre, o momento de instabilidade econômica não tem sido um problema para a companhia, especialmente pelo portfolio variado, que contempla soluções demandadas tanto no período de ampliação quanto de retração de crédito. “No nosso caso, a sazonalidade de oferta de crédito não impacta de forma negativa, pois quando há muita oferta aumenta também a demanda por ferramentas de gestão de crédito e score e quando ela retrai nós conseguimos prover o mercado com inteligência de cobrança e gestão de risco. Do mesmo modo, no nosso quadro funcional temos profissionais especializados minimamente nas duas áreas, para que possam atender as necessidades dos clientes, independentemente do contexto econômico”.

Na onda contrária de maré baixa do mercado, a FICO apresentou dados de crescimento global, que também são resultado de um desempenho positivo da Améria Latina (incluindo Brasil). A empresa encerrou o ano fiscal de 2015 com faturamento de US$ 839 milhões, contra os US$ 600 milhões em 2014. Segundo o VP, a chave do crescimento tem sido a diversificação, tanto de produtos, quanto de clientes, a partir da inclusão de novos segmentos em seu target, como varejos, governo e telecomunicações. A empresa disse que anunciará um grande parceiro para suas operações em telecom em junho.

Com gigantes mundiais como clientes – Coca-Cola, BMW, American Airlines, Nextel, Cencosud, P&G, Santander, além das nacionais Itaú-Unibanco, BV Financeira e Sulamérica – e uma penetração impressionante no mercado (95% das instituições financeiras globais são clientes e 75% das aprovações de transações em cartões de crédito no mundo passam por soluções FICO), a empresa quer agora atingir o mercado de PMEs. “Parte da diversidade de negócios também passa por incluir em nosso rol de clientes não somente grandes companhias como pequenas e médias empresas. Um dos nossos focos no Brasil é exatamente a parte de automação para processos e empresas de cobrança de pequeno e médio porte”, informa Graff.

Previsões de Crimes Financeiros em 2016

Especializada em inteligência de dados e big data para a tomada de decisão, um dos segmentos pelos quais a FICO é conhecida no mundo é o anti-fraude. Cerca de 90% dos pagamentos em cartões são cobertos por soluções de combate à fraude da empresa. Recentemente, a companhia comprou a Tonbeller, fornecedora de soluções de combate a crimes financeiros e de compliace para ampliar seu portfólio.

Com esse knowhow, a FICO também criou há alguns anos um consórcio de dados mundial que inclui 9 mil instituições financeiras, que compartilham conhecimento de negócios e levam ao conhecimento da rede os novos casos de fraude do mercado.

Por isso, as tendências em crimes financeiros apontadas pelo relatório de previsões para 2016 devem ser levadas em conta. A FICO identificou no documento sete desafios que as empresas vão enfrentar em 2016:

  • O financiamento de organizações terroristas deve dobrar em 2016
  • A legislação internacional anticorrupção e de combate ao suborno está em alta em resposta ao lento crescimento da economia
  • 2016 será o ano em que os meios que permitem evasão fiscal vão começar a desaparecer
  • As regulamentações e a prevenção de perda de dados continuarão sendo uma das principais prioridades da C-suite
  • As forças que combatem a lavagem de dinheiro vão redobrar a atenção sobre os sites de jogos on-line e jogos de azar – a nova ferramenta usada pelos criminosos
  • Os investimentos em seleção de funcionários vão aumentar à medida que as empresas reconhecem que a grande ameaça muitas vezes vem de dentro
  • CIOs e CROs terão de analisar os silos junto aos bancos.

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1 Comentário
  1. ” SE ” Esses setes desafios forem fortalecidos com a inteligencia aplicada hoje com os metódos tecnologicos de segurança da FICO as coorporações e empresas de todo mundo ficarão grata, haja visto, que, com toda essa turbulência economica não sofreu crise imagine se o país estisse bem politicamente e econômicamente; com certeza estaria bem melhor; quero frisar na voz de pedir ajuda essa grande empresa FICO pode ajudar muito o seu PAÍS chamado BRASIL.

    Reginaldo paz em 05 de abril de 2016 - 00:55

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