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Uma reflexão para os nossos hábitos de consumo

por: Afonso Bazolli
em: Vendas
fonte: Ideia de Marketing
24 de agosto de 2016 - 18:03

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Por: Jonatan Fortes

Hoje este texto começa com uma reflexão. Não somente para mim, mas para quem resolver ler sobre o tema abordado aqui em cima. Todos os dias, desde o nosso nascimento, a necessidade nos moveu. Seja “sair para dentro” do mundo. Seja respirar pela primeira vez, sentir o cheiro de mãe. As necessidades estavam ali, latentes. Quando um de nós sai em busca da satisfação de uma das necessidades, sem sombra de dúvida que os instintos estão prontos para escolher a melhor alternativa para sanar a sede, a fome, buscar abrigo, respirar um ar mais puro ou, simplesmente, dormir em um lugar confortável.

Mais do que isso, qualquer um de nós busca a incansável recompensa diária do trabalho. Ou seja, compensar as horas de labuta, cansaço, gastos de energia, insatisfação pessoal (sim, boa parte não faz o que gosta – diariamente!). Mesmo que saiamos da rotina, nossas necessidades são muito semelhantes, uns aos outros, somos iguais, com raríssimas exceções, por isso existem os “nichos”.

Agradar a todas as necessidades não é possível. Sempre vai restar uma ou outra vontade que não vai ser atendida. Essa parte, – onde a preocupação não atinge, onde o detalhe passa despercebido, onde muitas vezes o próprio detentor da vontade não percebe – essa vontade que precisa ser atendida. Esse momento – único – que parece ser o pulo do gato. Todo o restante – o que chamamos de “necessidades básicas”, a base da pirâmide, tudo o que é necessário para a vida humana – se torna supérfluo no momento em que o detalhe aparece. No momento em que “a cereja do bolo” é instalada no topo da pirâmide. Eis aqui a “oportunidade”.

E onde estamos nós? Para onde vamos com o consumo de oportunidade, onde as necessidades são reinventadas a cada troca de aba?. Sim, não são mais os canais, apenas. Onde cada novo aplicativo procura sanar uma nova necessidade humana (que antes o cérebro – sozinho – dava conta). Em que mundo iremos viver daqui a vinte anos, onde os aplicativos irão ser responsáveis por cerca de 80% (será?) das nossas ações naturais. Será que eu vou estar em frente à tela de 140 polegadas, ligada no Netflix da vez, enquanto um app é responsável por buscar a cerveja sem álcool na geladeira – ou quem sabe direto na prateleira do supermercado?

Não estou tentando diminuir a importância da tecnologia, das necessidades, dos nichos e muito menos dos profissionais (me incluo neles!) que desenvolvem novas necessidades e produtos para resolver os problemas diários. Apenas busco uma reflexão, para tentar entender o motivo pelo qual as minhas noites de sono têm sido interrompidas por constantes lampejos de fragmentos de ideias, muitas vezes apagadas da memória com a mesma velocidade com que apareceram.

Deixei para o final a última reflexão: esse texto era pra ter sido escrito com uma caneta em um papel, mas há poucos dias, em um momento em que eu tentei usar aquela peça de decoração, minha mão esquerda reclamou que não fazia aqueles movimentos há muito tempo, e desistiu.

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