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Vendedor poupa até sete horas semanais com solução digital

por: Afonso Bazolli
em: Vendas
fonte: Valor Econômico
12 de julho de 2017 - 18:08

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Por: Paulo Brito

Vendedores estão entre os funcionários mais importantes de muitas empresas, especialmente as de distribuição. São eles que constroem e mantêm os laços de relacionamento com os clientes, visitando-os periodicamente para demonstrar as vantagens dos produtos que representam e encerrar o encontro fechando um pedido.

Antes da era digital, eles carregavam muito material de divulgação, tabelas de preços e outros impressos – incluindo o talão de pedidos. Hoje, com exceção das amostras, geralmente tudo está disponível na tela de um tablet ou de um smartphone, explica Tiago Brande, CEO da Meus Pedidos, empresa que fundou com mais dois colegas em 2011 e que desenvolveu uma solução para automação de força de vendas em dispositivos móveis.

Brande conta que a solução concentra-se na organização das tarefas do vendedor e na agilidade: “Sabemos que outras soluções são mais focadas em gestão e controle, inclusive com GPS para verificar se os vendedores estão visitando determinados clientes, mas decidimos nos concentrar no catálogo de produtos, ilustrado com fotos. Dali o vendedor já acessa diretamente o pedido, sem precisar de material em papel, planilhas de dados nem digitação de qualquer dado”, acrescenta. Uma pesquisa feita com os usuários, conta Brande, indicou que o Meus Pedidos ajuda a economizar cerca de sete horas de trabalho por semana.

A empresa, que já tem como a Monashees Capital e a Qualcomm Ventures, é baseada em Joinville (SC), nasceu inspirada pelas dificuldades do pai de Celso Tonelli, um dos três sócios da Meus Pedidos (o terceiro é Rafael Trapp). Ele era representante de várias fábricas de instrumentos musicais e consumia tempo demais com a burocracia das vendas, incluindo consulta a tabelas de preços em papel e digitação de dados em planilhas: “Nós éramos estudantes de Ciência da Computação e decidimos desenvolver uma solução para aquele problema”, lembra Brande. No final de 2011, 32 vendedores já usavam o Meus Pedidos. Hoje, são 15 mil, que pagam uma mensalidade entre R$ 39 e R$ 149,90 por mês.

A solução que o empresário Sérgio Oehler e seu pai desenvolveram para automação de força de vendas serviu inicialmente para uma industria farmacêutica do Rio de Janeiro, que tinha um problema de razoável complexidade: atender sob demanda – às vezes num prazo de 24 horas – pacientes de oncologia que precisavam com urgência de um medicamento de alto custo. “Criamos a solução, chamada PWAP, em 2004, inicialmente para os celulares antigos, que tinham um protocolo de comunicação chamado WAP. O nome do produto era o acrônimo de pedidos via WAP”, explica.

Com essa solução, os vendedores conseguiam emitir pedidos a partir das pequenas telas dos celulares antigos, conta Oehler, e hoje funciona em dispositivos com sistema operacional Android. A empresa que ele e o pai haviam fundado em 1995, a True Systems, era especializada inicialmente em soluções de software para empresas do ramo farmacêutico. No início da década passada, porém, os projetos para a indústria começaram a rarear, enquanto o número de clientes do PWAP crescia: “A solução hoje atende não só indústria farmacêutica, como também as de papel, cosméticos, alimentos e equipamentos médicos, por exemplo”. A solução da True Systems resolve uma infinidade de particularidades de cada indústria. Uma delas, a separação entre os pedidos para mercadorias vendidas ou aquelas entregues como bonificação, com a apropriada separação de notas fiscais, controle de permissões para descontos e muitas outras caracteristicas, explica Oehler. Apesar da complexidade, o PWAP custa R$ 69 mensais por usuário.

A Cerprosoft, empresa que Ademir Niero fundou em 1981 em Maringá (PR), especializou-se em soluções para administração de empresas de todo tipo, mas hoje um de seus principais produtos é o Sistema de Automação de Vendas (SAV), desenvolvido para dispositivos móveis. “Uma das caracteristicas desse sistema é que ele funciona em qualquer lugar, exista ou não conexão com a internet”, explica. O SAV foi projetado dessa maneira porque muitas vezes não há conexão via celular no local visitado pelo vendedor: “Ele não precisa se preocupar com isso: preenche o pedido e quando houver conexão esse pedido será transmitido”, acrescenta. Nos casos de pedidos com entrega imediata, como acontece com bebidas e cigarros, o vendedor emite até mesmo o boleto de cobrança, numa mini-impressora que se conecta sem fio ao tablet ou celular. Atualmente, conta Niero, o SAV está instalado nos dispositivos móveis de aproximadamente 5 mil vendedores espalhados por todo o pais. Dentro de mais um mês, diz ele, já será possível utilizar o SAV por meio da internet, na modalidade de software como serviço, por um valor que não ultrapassará R$ 70 por usuário.

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