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Novos espaços nos bancos têm ‘fiscal de máscara’ e refeitórios adaptados

Por: Afonso Bazolli
Em: Crédito
Fonte: Valor Econômico

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Ambientes mais ventilados e estações de trabalho flexíveis também estão no roteiro

A volta ao escritório costuma gerar nos profissionais um misto de dúvidas e curiosidade sobre como passará a ser a nova rotina. No caso dos bancos, os preparativos para receber as equipes vão desde a reforma de edifícios administrativos até a adoção de “fiscais de máscaras”, que andam pelos corredores alertando os mais “esquecidinhos” sobre a obrigatoriedade do uso do item de proteção.

A abertura de ambientes mais abertos e ventilados, a criação de estações de trabalho flexíveis e de refeitórios adaptados também estão no roteiro.

Desde bem antes da pandemia, o Citi já planejava uma ampla reforma na sua sede, na Avenida Paulista. Com a covid-19, o projeto sofreu pequenos ajustes e teve sua implementação acelerada, já que sem os funcionários no escritório as obras puderam andar bem mais rápido. Guilherme Mancin, responsável por recursos humanos no banco, conta que todo o sistema de ventilação foi renovado, a iluminação foi trocada, o prédio começou a comprar energia renovável e dois andares foram transformados em espaços coletivos de trabalho. Até o momento, foram investidos R$ 150 milhões na reforma.

Com apenas 30% dos funcionários de volta ao escritório, é possível manter um bom distanciamento e eles podem tirar as máscaras quando estão nas suas mesas, segundo Mancin.

Aliás, na hora do almoço a grande maioria pede delivery e come por ali mesmo. “Nos locais de circulação pública, como elevadores, banheiros, corredores, as máscaras são obrigatórias e temos câmeras que pegam isso. Vira e mexe tenho que mandar alguns e-mails cobrando”, diz o executivo.

Na Cidade de Deus, sede do Bradesco, em Osasco (SP), por onde circulavam quase 13 mil pessoas por dia antes da pandemia, muitos prédios também foram adaptados, com a criação de espaços mais amplos e multidisciplinares. “Tivemos uma mudança muito grande no que diz respeito aos ambientes, para que haja a possibilidade de convivência, que se valorize e enxergue novas formas de trabalho”, conta Glaucimar Peticov, diretora-executiva do banco. “Foram 50 mil metros quadrados revitalizados, em várias unidades, em um processo contínuo, flexível.”

A instituição financeira também tem uma equipe que fiscaliza o uso de máscara. “Nós damos um, dois avisos, e na terceira vez temos de falar mais sério, porque não é só uma questão pessoal, você está expondo os outros ao risco”, diz a executiva.

Um grande salão de alimentação que havia na sede foi fechado e foram criados vários ambientes de lanches espalhados pelos prédios. Além disso, há orientação para que os funcionários de um departamento não saiam todos para comer ao mesmo tempo. O Bradesco também visitou restaurantes da região e reforçou orientações de higiene e segurança. A comunicação entre os vários edifícios do complexo é feito por ônibus elétricos, mas eles têm funcionado com capacidade reduzida e o banco estimula os funcionários a fazerem alguns trajetos à pé.

No Itaú Unibanco, Sérgio Fajerman, diretor e membro do comitê executivo responsável pela área de pessoas, conta que muitas paredes foram derrubadas e foram abertos novos espaços de convivência, que não servem apenas para reuniões de trabalho, mas também como locais de encontro. “Criamos um andar de testes, uma laje inteira onde em cada espaço estamos testando arquiteturas diferentes”, diz.

Em alguns espaços, foram criadas “zonas de foco”, onde é preciso manter o silêncio. Em outros, há bancadas no estilo “lanchonete”, onde é possível conversar de pé, ou bancos em formas de arquibancadas. Além disso, também existem pequenas plataformas, no estilo “cabine telefônica”, onde é possível o funcionário plugar seu computador e trabalhar com mais calma.

Os bancos também criaram seus “vacinômetros” e estão acompanhando de perto o índice de imunização de seus funcionários. Por enquanto, as instituições estão numa fase “educativa” e nenhuma delas crava que deve tornar a vacinação obrigatória entre as suas equipes.

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