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N

ós gostamos de modelos fechados.

É verdade. Nós nos acostumamos a

eles. Sentimos o conforto da seguran-

ça de fazer as coisas que já conhece-

mos e que dominamos. É aquela velha premissa:

“em time que está ganhando não se mexe”. Mas

aí acontece algo que nos obriga a ver as coisas

sob outra perspectiva, a sair da zona de conforto

e ir em busca de algo novo. Agora, se isso é difí-

cil individualmente, em nossas vidas de simples

mortais, imagine a situação ampliada para a reali-

dade de uma empresa, de uma multinacional, de

todo um mercado e de todo o mundo.

É exatamente isso que está acontecendo agora.

A nova onda digital está desafiando os modelos

tradicionais, abalando as estruturas do mundo

dos negócios e criando novas maneiras de fa-

zer uma empresa pensar, operar e se relacionar.

Pode ser que muita gente esteja só assistindo

de camarote às transformações, achando que é

mais uma moda causada por jovens de pensa-

mento digital e por necessidades e desejos vo-

lúveis. Mas é importante perceber que isso é um

caminho sem volta, e por isso acontece o choque

entre as estruturas tradicionais e sedimentadas

há anos e o novo.

E a razão é simples: antes, as grandes empresas

detinham conhecimento, capital, estrutura física

e uma torre de marfim tecnológica como mono-

pólio. Hoje, a facilidade de acesso à tecnologia e

o know-how de uma geração que já nasceu di-

gital fazem com que a distância entre uma boa

ideia e a sua construção e disseminação seja mui-

to pequena. Tanto que, hoje, um grupo de jovens

com muito pouco dinheiro e que não conhece

profundamente uma indústria pode criar um bem

sucedido modelo de negócio, capaz de ameaçar

gigantes mundiais.

A isso, adiciono dois fenômenos: primeiro, a cria-

ção de negócios que têm como missão não só

suprir a necessidade de uma nova geração, mas

também solucionar os problemas tradicionais

que qualquer pessoa encontra nas atuais empre-

sas. Veja o caso do Uber. Quantas vezes você

não reclamou de um mau atendimento, péssimo

humor e até desonestidade de alguns taxistas?

Chega então uma tecnologia adicionada a um

conjunto de melhoras na experiência do cliente,

com um preço muito mais em conta. E é assim

que se disrompe um negócio tradicional, que se

sentia confortável em suas bases pela falta de

opções. O segundo fenômeno é a capacidade

desse tipo de negócio se difundir pelo boca a

boca e acumular uma quantidade imensa de fãs,

capazes de vestir a camisa da empresa, divulgar

para amigos, família, nas redes sociais e por aí vai.

Coisa que muita empresa com décadas de tradi-

ção não consegue chegar nem perto.

E sabe o que mais? Isso é só o começo. Ainda vai

ficar só olhando?

Boa leitura!

elane cortez

Editora

ADMIRÁVEL

MUNDONOVO

EDITORIAL