6 Best Performance
“Comparando as revoluções tecnológicas
anteriores, elas tiveram começo, meio e
fim. É possível definir, com razoável pre-
cisão, o momento em que surgiram e o
momento em que foram introduzidas,
no sistema econômico, assim como sua
disseminação durante um tempo e, de-
pois, uma relativa estabilidade. Agora,
essa nova revolução, tem começo, meio
e, provavelmente, não terá um fim. Isso
se dá por conta de uma peculiaridade:
o produto da tecnologia da informação
reentra no sistema, alimentando novas
transformações”, afirma Eduardo Gia-
netti da Fonseca, que fará a abertura do
CMS Business Revolution 2017.
O tema do evento este ano será “Trans-
formando a Revolução Digital em Resul-
tados Reais” e, para abrir dois dias de dis-
cussões, o professor vai dar sua visão so-
bre a nova economia, os novos negócios
e a nova sociedade, discutindo como um
mundo em transformação requer romper
paradigmas pessoais e do mercado, inspi-
rado pela inovadora ordem mundial, que
tem base em uma economia suportada
por negócios disruptivos, viabilizados
pela tecnologia.
E D U A R D O G I A N E T T I D A F O N S E C A
VEMOS UMA
DAS
MAIORE
S
REVOLUÇÕES DA
NOSSA HISTÓRIA
Eduardo Gianetti da Fonseca é mineiro,
formado na Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade (FEA)
e em Ciências Sociais pela Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
(FFLCH) da Universidade de São Paulo
(USP) e doutor em economia pela Uni-
versidade de Cambridge, onde lecionou
durante mais de 10 anos. Atualmente, é
professor integral no Insper (Instituto de
Ensino e Pesquisa) e autor de diversos li-
vros e artigos. Também ganhou por duas
vezes o Jabuti, mais importante prêmio
literário do Brasil.
A Best Performance conversou com o
professor Gianetti, um dos economistas
mais admirados no mercado, tanto pelo
seu conhecimento como pela sua atua-
ção em políticas públicas e privadas, para
saber sua visão sobre os novos negócios
disruptivos e também sobre os cenários
da economia brasileira. Para o expert,
os indicadores mostram que o país saiu
de uma situação de quase queda livre,
mas ainda é cedo para comemorar. Mas
adianta que é preciso aguardar as cenas
dos próximos capítulos, ou seja, os resul-
tados das próximas eleições.
ENTREVISTA




