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Tecnologia é fundamental, mas cliente ainda quer agência física

por: Afonso Bazolli
em: Opinião
fonte: Valor Econômico
16 de setembro de 2015 - 18:07

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Por: Denise Bueno

Para os clientes do private banking, a tecnologia do banco é vital para possibilitar o acesso e controle das suas finanças em qualquer lugar do mundo. Fora isso, o que conta mesmo é o retorno que o banco lhe dá. Já para os bancos, a tecnologia é o grande cérebro que facilitará o trabalho da equipe em buscar, no mundo todo, oportunidades de investimentos que gerem retornos diferenciados na gestão da fortuna do cliente. “Esse cliente valoriza o relacionamento, a confidencialidade, a segurança e a boa gestão de seus ativos”, diz o diretor de canais de atendimento do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra.

Apesar de os bancos desenvolverem aplicativos para smartwatches que são executados nos principais sistemas operacionais móveis, como iOS, da Apple, e Android, do Google, o cliente atendido pelo private banking não liga muito para isso quando o assunto é sua conta de investimentos. “Usa muito a interatividade desenvolvida pelo banco na conta pessoal atrelada ao private”, explica Vitor Ohtsuki, superintendente executivo do Santander Private Banking, “Ao contrário dos Estados Unidos e Europa, onde as agências são totalmente digitais para o cliente private, o Brasil ainda tem de oferecer a agência física”.

“Quando envolve investimentos, solicitam o consultor. Mas usam com muita frequência todas as novidades digitais, não só para consultas mas para diversas transações por meio do celular e agências digitais “, afirma Alexandre Gartner, head de private banking do HSBC. Segundo ele, as agências digitais têm se mostrado uma boa experiência. “Algumas vezes a decisão de alterar um portfólio envolve mais membros da conta ou a família toda, sendo a agência digital um bom ponto de encontro”.

A questão da segurança da movimentação on-line levou os bancos a adotar rigorosos protocolos de segurança. Somente no ano passado, as instituições financeiras direcionaram R$ 21,5 bilhões para tecnologia da informação, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Praticamente todos os grandes bancos ampliaram seus data centers para atender a todos os clientes,

O Itaú-Unibanco contabiliza 65% das transações feitas por canais eletrônicos. Já na conta investimento do private, o contato pessoal é o mais usado. O cliente private tem à sua disposição a agência digital, com atendimento estendido, por telefone ou chat direto com gerente em ambiente seguro. Cerca de 90% dos e-mails são respondidos em até 60 minutos, enquanto 97% dos SMS e 90% das mensagens on-line são respondidas em até 30 minutos para todos os clientes. Mas só o cliente private pode solicitar video-conferências ou que o gerente da conta vá a um lugar determinado por ele.

Além da agência digital, o cliente private tem à sua disposição uma série de aplicativos, caso queira usar no dia a dia. As comunidades sociais estão presente no dia a dia do relacionamento, como o whatsapp. “Apenas para coisas triviais, como ‘estou chegando ao local’, ‘vou atrasar’”, afirma o executivo do HSBC. “Esse cliente quer sigilo. Não quer que ligue para ele. Se precisar, ele liga. Apenas disponibilizamos todas as ferramentas para que ele utilize quando e se quiser”.

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