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Na hora de comprar, brasileiro escolhe até três parcelas

por: Afonso Bazolli
em: Crédito
fonte: E-Commerce News
14 de agosto de 2016 - 14:05

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Com a instabilidade econômica ainda pautando as decisões dos consumidores e varejistas brasileiros, a venda à vista ou com poucas parcelas torna-se a modalidade preferida de pagamentos. As transações feitas em até três vezes tiveram um crescimento de 14% no primeiro semestre de 2016.

A conclusão é da pesquisa informativa realizada pela Equals, especializada em gestão e conciliação de vendas com cartões de crédito e débito. A empresa analisou as transações de 7 mil pontos de vendas (físicos e online), espalhados em todas as regiões do Brasil no primeiro semestre de 2016. O levantamento processou 109 milhões de transações, com um total de R$ 19,1 bilhões em vendas.

A opção de parcelamento em até três vezes foi a mais utilizada no período, correspondendo a 56% das transações – no primeiro semestre de 2015, por exemplo, foi de 49%. “A redução do poder de compra do consumidor faz com que a maioria das pessoas fuja das taxas cobradas pelos cartões, além do próprio lojista estimular a venda à vista por conta do custo menor”, confirma Fabrício Costa, diretor de novos negócios da Equals.

Dessa forma, o custo financeiro (valor pago pelos lojistas às operadoras de cartões) teve uma ligeira queda no primeiro semestre de 2016. As vendas em uma parcela tiveram uma taxa de 1,40%, contra 1,44% no mesmo período de 2015. Já as transações feitas em dez parcelas ficaram em 2,22%, ante 2,25% no ano passado. Na média, os primeiros seis meses tiveram um custo médio de 1,87% – em 2015 foi de 1,99%.

Antecipação de recebíveis

O recurso, que faz a empresa receber à vista suas vendas parceladas, registrou pouca variação entre 2015 e 2016. No primeiro semestre deste ano, a taxa média das operações foi de 2,64%, contra 2,60% no ano anterior. Já o volume antecipado atingiu 41% do volume de vendas no período, ou seja, R$ 7,8 bilhões – um pouco menos do que em 2015, quando correspondeu a 43% do total.

“O levantamento percebeu uma redução considerável nas antecipações de recebíveis a partir do segundo trimestre deste ano. Isso indica que após um começo de ano difícil e com muitas contas, o fluxo de caixa das empresas parece estar retomando o fôlego para o segundo semestre”, conclui Costa.

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