
Receita das operações continuadas, que exclui ativos de software em processo de venda, foi de R$ 3,566 bilhões, alta trimestral de 1,9% e anual de 16,5%
A Stone encerrou o terceiro trimestre com avanço no lucro e na receita, mas o ritmo de expansão do volume total de pagamentos (TPV) segue mostrando desaceleração diante do ambiente macroeconômico mais desafiador. O lucro líquido ajustado das operações continuadas, que exclui os ativos de software em processo de venda, somou R$ 641,5 milhões, alta anual de 13%. A receita foi de R$ 3,6 bilhões, avanço de 16,5%.
O TPV alcançou R$ 140,2 bilhões, alta de 8,8% em um ano. Em micro, pequenas e médias empresas, principal segmento da Stone, o volume chegou a R$ 126,4 bilhões, com crescimento de 10,9%.
Em teleconferência, a Stone reconheceu a desaceleração, mas disse que a participação de mercado deve ter se mantido estável. “Para frente, continuamos vendo uma desaceleração gradual do TPV, reflexo das dinâmicas da própria indústria e do ambiente macroeconômico”, disse o CEO da Stone, Pedro Zinner.
“Cada vez mais esperamos que o crédito seja um motor importante de rentabilidade e crescimento. Não temos o objetivo de buscar participação de mercado a qualquer custo.”
Segundo o CFO da Stone, Mateus Scherer Schwening, o crédito deverá ter peso crescente no lucro em 2026, conforme a carteira amadurece e o efeito das provisões antecipadas se dilui. A carteira de crédito atingiu R$ 2,3 bilhões, avanço anual de 148,9%.
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.