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Subsídios corporativos reduzem a rotatividade

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Valor Econômico
29 de fevereiro de 2016 - 18:02

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Por: Martha Funke

A necessidade de ter líderes sintonizados com conceitos e práticas de gestão avançados está sustentando os investimentos das grandes empresas em programas de especialização para seus executivos. A estratégia busca otimizar as verbas por meio de iniciativas que incluem desde negociações mais refinadas com parceiros no Brasil e no exterior, programas customizados, multiplicação do conhecimento por parte de quem passou pelos programas e e-learning.

O resultado também inclui a redução das taxas de rotatividade. A diretora de recursos humanos do Bradesco, Glaucimar Peticov, avalia que o investimento em educação é um dos motivos que mantém a taxa de rotatividade anual em 7%, com cerca de 98% das vagas preenchidas internamente. O cardápio de cursos inclui programas técnicos, operacionais, comportamentais e de educação executiva, com parceiros para especializações, pós-graduações, MBAs e até mestrado como FIA, Fipecafi, FGV, USP, Esy e Insper.

Além disso, há dois anos nasceu a Unibrad, universidade corporativa com nove escolas e 14 polos com 2,5 mil estudantes no momento da entrevista. As negociações com parceiros permitiram que o crescimento do número de alunos fosse maior que o das verbas. No ano anterior, foram R$ 14 milhões, para 570 pessoas atendidas. Este ano, serão R$ 16 milhões, para 797 estudantes. O subsídio é de 100%. “Chegamos a fechar salas exclusivas para o Bradesco com escolas como Mackenzie “, conta.

No Banco do Brasil, segundo Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas, a formação de gerentes e executivos inclui programa próprio que soma módulo de 120 horas com o Insper, módulos com Universidade de Chicago, sobre sistema financeiro internacional, e Insead, sobre liderança, e gestão corporativa com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Este ano, o investimento nos executivos chega a R$ 1,8 milhão do total de R$ 100 milhões em capacitação e treinamento, contemplando 174 profissionais.

Segundo o presidente da Novartis, Adib Jacob Neto, o plano de desenvolvimento de carreira na empresa é discutido semestralmente com cada funcionário. Com 44 anos de idade e 21 de Novartis, ele mesmo já participou de programas como especialização em health care em Harvard, estratégia em Columbia e o lead, programa de formação de líderes em países emergentes com módulos no Vietnã, na Índia e na Rússia, com duração de 15 meses e participação do CEO global.

Segundo Jacob Neto, a verba para treinamento tem crescido entre 7% e 10% ao ano e será mantido este ano. Além de treinamentos técnicos, cursos de liderança e estratégia são voltados aos profissionais preparados para galgar posições seniores, com programas internacionais graças a parcerias com escolas como as americanas Harvard e Columbia e a suíça IMD, que este ano incluíram 30 profissionais.

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