Por: Camila Pati
Mudança de emprego a cada dois anos, antes característica marcante apenas nos profissionais mais jovens, agora é realidade até mesmo entre os mais experientes.
É o que mostra pesquisa do Page Group com 800 profisisonais. Entre os executivos de alta e média gerência, 92% querem mudar de emprego nos próximos 2 anos.
Entre os profissionais com menos de 10 anos de experiência, de suporte e apoio à gerência, 94% têm a intenção de mudar.
O que motiva esses profissionais a buscarem o mercado de trabalho? Nos dois grupos, a falta de oportunidade de ascensão profissional no atual emprego é o principal fator, segundo o PageGroup.
A insatisfação com o salário também aparece, mas é razão mais fraca do que o desejo de trabalhar em uma empresa maior, por exemplo.
“As razões para a mudança de emprego são parecidas para os mais experientes e os menos experientes. Mas a maneira como a mudança é feita é que é diferente”, diz Sérgio Sabino diretor de marketing do PageGroup para a América Latina.
É que leva mais para um executivo experiente aceitar uma oferta e pedir demissão do emprego atual, em comparação aos profissionais mais jovens.
O executivo com mais 10 anos de carreira, geralmente com família já estruturada e mais responsabilidades, é mais cauteloso, mesmo que a intenção de mudar seja grande, como demonstra a pesquisa, explica Sabino.
O que surpreende, de acordo com ele, é que a intenção de mudar em busca de novos desafios começa a chegar aos níveis mais altos das empresas.
“Esse perfil pessoal de mudança está começando a influenciar na cultura corporativa”, diz Sabino. É a Geração Y possivelmente fazendo escola.
Veja as 8 principais razões que levam os profissionais mais experientes e os menos experientes a “atualizar o currículo” e o peso de cada uma delas entre os dois grupos:
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