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Como as empresas estão administrando o Home Office no Brasil?

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: SAP Consultoria
13 de setembro de 2015 - 14:00

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A pesquisa nacional de Home Office apresentou interesse pela prática em empresas de diversos segmentos no país.

A SAP Consultoria em Recursos Humanos promoveu um estudo sobre a prática de Home Office (Teletrabalho), junto a mais de 200 empresas nacionais e multinacionais de diferentes segmentos e regiões do país, visando identificar tendências e informações que sirvam de referência para as organizações, bem como contribuindo com as estatísticas brasileiras.

Informações como: barreiras de implantação, principais objetivos da política, modalidades de concessão e elegibilidade, funcionamento da jornada de trabalho, custeio de despesas, controle de atividades, restrições de atuação, aspectos de contingências e ganhos de resultado, foram levantadas e apresentadas de forma consistente e analítica.

Enquadrado no modelo de trabalho flexível – mais conhecido na Europa como Smart Working e nos EUA como Workplace Flexibility – o home office ou teletrabalho permite “mover o trabalho para os trabalhadores, ao invés de mover os trabalhadores para o trabalho”, segundo Jack M. Nilles, no livro “Fazendo do Teletrabalho uma Realidade”. No Brasil a adoção dessa modalidade ainda está em processo de construção, conforme comprovou o estudo.

Usualmente exercida por profissionais liberais ou autônomos, a pratica do home office começou a ganhar adeptos nessa última década entre os colaboradores celetistas (CLT). O estudo da SAP Consultoria apontou um contexto de decisão e estruturação de políticas dessa modalidade no Brasil. Em organizações que possuem a prática, 42% têm política estruturada, sendo a maior parte delas existentes a menos de cinco anos.

O estudo demonstrou que o perfil das empresas que adotam a prática é de origem internacional com uma concentração de 70% junto aos mercados de TI, Químico/ Petroquímico, P&D, Autoindústria, Eletroeletrônico e Bens de Consumo. Já os pilares para elegibilidade adotados pelas empresas estão mais direcionados ao nível hierárquico do que propriamente às áreas específicas, sendo que 45% estendem para todos os níveis.

Das empresas que não possuem a prática 83% nunca pensaram na possibilidade de implantação, alegando como principais motivos a cultura empresarial corporativa e/ou tipo de atividade a ser englobada, mostrando que existe um espaço para crescimento.

Segundo o diretor da SAP Consultoria, Sebastião Perossi, a prática de home office é uma ferramenta no contexto de flexibilização da jornada de trabalho para os profissionais administrativos. “Sem dúvida é uma forma das empresas se adaptarem às dinâmicas e características dos grandes centros urbanos”, disse.

Como objetivo da política, as empresas apontaram entre os principais indicadores listados, além da flexibilidade no ambiente de trabalho, a melhoria na qualidade de vida. Os itens que apresentaram maior destaque em relação aos ganhos para as corporações foram: satisfação dos colaboradores envolvidos, aumento de produtividade, retenção dos colaboradores e diferencial no processo de contratação.

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