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08 de outubro de 2024 - 17:04

Bancarizacao-para-todas-e-todos-conheca-a-história-do-will-bank-televendas-cobranca-2

Para Dale Carnegie, o interesse sincero pelo que as pessoas têm a dizer é fundamental para estabelecer relações de sucesso e resultados incríveis. E a partir deste interesse, e da escuta, nasceu o will bank.

Entender o que as pessoas querem, vivem e buscam, dentro de suas realidades, é um passo importante para realizar mudanças impactantes.

E foi isso que o Felipe Félix fez.

Foi na faculdade que ele se deparou com o universo bancário e percebeu que nas grandes capitais as pessoas tinham acesso a bancos, mas no interior a realidade era outra.

Félix também descobriu que milhares de pessoas ainda não tinham crédito para compras e que as transações em dinheiro vivo, pouco seguras, eram a realidade das cidades pequenas.

Era preciso uma mudança de cenário. Era preciso o will bank.

As primeiras inspirações

Felipe Félix nasceu em Campina Grande, na Paraíba, mas ainda bebê foi para o Maranhão. Lá, na Terra de Encantos, já sonhava grande: queria ser jogador de futebol.

Era preciso estudar, aprender e se inspirar. Inspiração, inclusive, não lhe faltou dentro de casa. Filho de uma empreendedora, formada em Letras, e de um executivo, Félix via em seus pais modelos de sucesso, tanto em seus trabalhos, quanto como pessoas capazes de ajudar a mudar o mundo.

Logo o sonho de ser jogador de futebol ficou para trás e a vontade de impactar o mundo falou mais alto: empreender era o que Félix realmente queria. E essa vontade refletiu em todas as suas escolhas seguintes.

“Em 2006 eu fiz vestibular em São Paulo e arrastei mais três amigos. Passamos na Poli (USP) e foi aí que percebemos o quão boa era a educação no Maranhão. Fiz engenharia naval. Até pensei em administração e economia, mas antes falei com meu pai, que recomendou, em primeiro lugar, fazer a engenharia e depois seguir para outra área. E foi o que fiz: primeiro a faculdade, depois emendei um mestrado em economia”.

Foi esse caminho que o levou até o universo das finanças e, ainda na faculdade, começou a trabalhar na sua primeira instituição financeira.

Um novo mundo

Durante seus três anos no Banco Original, Félix participou do processo de maturidade e crescimento da empresa – que antes era focada no agronegócio (Banco JBS) e logo começou a se transformar em um banco com aspirações maiores, a partir da aquisição de uma outra instituição financeira vinte vezes maior – e também todo o processo de transformação digital do Original, que se tornou o primeiro banco digital do país.

Acompanhando de perto essas mudanças, Félix percebeu que ali estava o futuro: a tecnologia faria parte do dia a dia das pessoas, desde o transporte público, até a gestão financeira.

Foi sobre transporte, inclusive, a sua primeira ideia de negócio, mas ele ainda se sentia inseguro em começar sua jornada.

“Logo após a Copa de 2010, fiquei pensando na seguinte, que seria no Brasil. Com a ascensão de aplicativos de celulares, comecei a desenhar um software que possibilitasse que, aqueles que visitassem o Brasil naquele ano, pudessem pedir um táxi pelo celular. Mas ainda sentia que não era o momento e decidi esperar para me formar. No ano seguinte, o Tallis Gomes estava na capa da Exame com a Easy Taxi” – Félix relata em meio às risadas.

Dessa experiência, um  aprendizado: o que faz o mundo girar é a capacidade de execução. As ideias não podem ficar no papel.

O começo

Decidido a empreender, Félix se reuniu com um time de tecnologia para criar um aplicativo para as pessoas realizarem suas compras, que faziam no shopping, no celular, tanto nas lojas quanto na praça de alimentação.

Com o aplicativo e pitch em mãos, o grupo foi buscar investimento anjo e receberam a negativa logo de cara.

“Os investidores não acreditavam que os lojistas iam abrir mão da margem de lucro para o aplicativo. Saímos de lá, atravessamos a rua e me perguntaram o que a gente faria, já que não deu certo. Lembro de responder que sem persistência não iríamos conseguir montar nada. Um grande aprendizado que eu acabei levando para o will bank”, relata Félix.

Apesar da negativa, ele sabia que precisava continuar buscando novas oportunidades para empreender. Faltava algo mais e nem ele sabia o que era naquela época.

A resposta chegou  quando começou a trabalhar em uma administradora de cartões de crédito.

A parte que faltava

Félix começou a ter um contato mais próximo das fintechs, e percebeu que nem todas as pessoas tinham acesso aos bancos, sejam digitais ou tradicionais. E ia além: alguns residentes de cidades do interior ainda utilizavam dinheiro vivo em suas transações, mesmo com acesso a um banco. Era uma escolha própria.

Esse era um cenário preocupante para um país continental como o Brasil. Félix percebeu que a parte que faltava para começar um negócio estava ali.

O primeiro passo foi a escuta. Sentar com as pessoas, entender suas histórias e o que elas tinham a dizer. Com interesse sincero, como apontado pelo Dale Carnegie.

Durante o processo de busca e validação de hipóteses, Félix conseguiu entender uma dor antiga de quem ainda não tinha acesso a bancos.

“A empresa em que eu estava, por exemplo, não conseguia bancarizar efetivamente um cliente, mesmo oferecendo o cartão de crédito.  E isso me instigou a olhar de maneira mais profunda o problema de desbancarizados no Brasil. E isso nos levou a três conclusões sobre o porquê de termos tantas pessoas desbancarizadas: primeiro, uma relação fragilizada das pessoas com os bancos, pautada por experiências ruins; segundo: produtos e serviços financeiros caros; e, por último, uma conta bancária não resolvia efetivamente o problema do controle de gastos do cliente” – conta

Félix ainda reforça que, no Brasil, 77% das pessoas acreditam ser mais fácil controlar seus gastos em dinheiro vivo do que colocá-lo em um banco. Com essas informações em mãos, era hora de fazer a diferença. Era hora de bancarizar de verdade as pessoas.

A pag!, o Avista e o will bank

Não demorou e logo Félix se propôs a, junto com os fundadores do Avista, para  montar uma solução que resolveria essa dor. Para isso, eles utilizaram alguns serviços que já funcionavam dentro do grupo para validar o que acreditavam ser um grande mercado pouco explorado pelos grandes bancos e pelas fintechs: o mercado dos desbancarizados.

Assim, em maio de 2017 nascia o will bank e, em menos de 1 ano, o banco digital ficou maior que a própria administradora de cartões.

Poucos anos depois, em 2020, Félix faz a separação completa entre as duas empresas.

“Criamos o will bank tendo o cartão de crédito como principal produto, mas já ofertando uma conta digital, caso o cliente fosse aprovado. São mais de 60 milhões de pessoas no país sem acesso a crédito. Então, a gente usou o crédito como porta de entrada para uma nova experiência de banco, resolvendo aqueles três pontos que faziam as pessoas escolherem não ter conta bancária, ou seja, focamos em experiência e em um atendimento de qualidade” – explica.

O desenvolvimento desse novo banco foi fundamental também para o desenvolvimento de Félix, que pode se conectar e estar cada vez mais perto de um time diverso e de pessoas criativas, que também buscavam impactar o mundo, levando as melhores soluções para quem não tinha acesso aos bancos.

O will bank foi crescendo e impactando regiões que tinham pouco ou nenhum acesso a produtos bancários.

Mas, nessa jornada foi preciso um empurrãozinho. E foi assim que o will conheceu a Endeavor.

Uma aliada para o propósito

Esse encontro aconteceu em 2019. E, durante os anos, a rede Endeavor foi fundamental para o desenvolvimento do banco digital.

“A empresa tem desafios inerentes ao crescimento acelerado, mas também há uma necessidade de mudança do perfil de founder e executivo. E isso fez com que eu, e os demais executivos, tomássemos decisões cada vez mais complexas, ao mesmo tempo que realizamos nosso desenvolvimento pessoal. Então a Endeavor, com certeza, me auxiliou nesse processo de construção, me colocando em contato com outras empreendedoras e empreendedores que também passaram por esses momentos”, conta.

O encontro com pessoas que passaram pelos mesmos desafios foi essencial, já que agora Félix tinha em mãos a segurança de direcionar o seu negócio, o entendimento da dor de seus clientes e o apoio de uma rede de referência.

Mas, não parou por aí.

Félix se tornou um Empreendedor Endeavor. E, nessa nova posição, acredita que pode praticar aquilo que foi essencial para sua jornada: o giveback.

“Cerca de 70% dos clientes do will são microempreendedoras e microempreendedores. E o que estamos fazendo é auxiliar essas pessoas a alcançar os seus objetivos e a mudar o status quo que elas vivem. Então, eu acredito no poder e na capacidade transformacional que o empreendedorismo tem. Já fazíamos isso no will bank, mas eu também quero retribuir. E eu vejo a Endeavor uma ótima plataforma para eu conseguir fazer isso para um público que não é cliente do will.  Assim, eu posso ajudar, da melhor forma possível, outras empreendedoras e empreendedores. Espero poder inspirar outras pessoas a conseguir fazer algo que elas não achavam que era possível fazer”.

E assim a jornada de Félix continua.

Uma jornada transformacional de impacto e giveback.

Félix é um exemplo de que ser um Empreendedor Endeavor é mais do que crescer. É assumir o compromisso de construir grandes negócios, mas também ter um grande compromisso com o país, diminuindo as desigualdades e praticando o giveback.

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