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25 de setembro de 2022 - 12:00

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Um programa de Compliance bem estruturado pode ser a resposta para stakeholders que desejam confirar no seu negócio; entenda como aplicar

O termo Compliance vem do inglês e quer dizer “conformidade”. Já um programa de Compliance tem um significado mais amplo e sua implementação tem se tornado cada vez mais uma tendência nas empresas modernas, já que promove um ambiente interno alinhado com práticas que assegurem a integridade da empresa em todas as suas atividades e também em suas relações com todos os públicos (stakeholders).

Mas em quais áreas um programa de Compliance pode ser aplicado?

O Compliance não está associado apenas a um setor específico, e pode abranger desde aspectos de conformidade trabalhista, tributária e fiscal até questões regulatórias, de propriedade intelectual ou aquelas ligadas à recente Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.  Inconformidades em aspectos econômicos, contábeis e financeiros podem levar a evidências de fraudes e corrupção dos administradores ou representantes da empresa.

Em um mercado tão competitivo, seja pela complexidade de empreender no Brasil oupela globalização, a confiança dos clientes e fornecedores, a obtenção de crédito (privado ou público) e a seleção por investidores está diretamente relacionada a evidências de medidas que tenham como objetivo minimizar riscos operacionais de diversas naturezas.

O desafio é ser capaz de propiciar um ambiente de interação controlado, no qual estes stakeholders percebam que há na organização uma verdadeira preocupação com a obediência a leis, normas e regulamentos aplicáveis.

Para isso a empresa, por meio de sua Diretoria ou Conselho de Administração, precisará colocar em prática os princípios orientadores da governança: Transparência, Equidade, Prestação de Contas e Responsabilidade Corporativa, visando a implementação de um sistema permanente e auditável que permita um aperfeiçoamento contínuo da organização, mediante o aprendizado com as falhas e inconformidades.

Como colocar um programa de Compliance em prática

Primeiramente, é fundamental que a alta Administração esteja alinhada, pois o exemplo deve vir de cima e sua conduta será observada diariamente (“tone from the top”). Portanto, é um fator crítico de sucesso que os conselheiros e executivos se posicionem publicamente em favor do programa e endossem as medidas adotadas. Isto pode ser feio por meio da divulgação de um código de ética ou de conduta, no qual as políticas da empresa estejam claras para todos os assuntos envolvendo Compliance.

Em seguida é essencial criar um núcleo de pessoas que serão responsáveis por trabalhar para a construção dos procedimentos e depois pela sua adoção pelos diversos setores da empresa. Vale ressaltar que não há uma fórmula padrão, cabendo a cada empresa procurar entender qual o tamanho do grupo necessário para a sua realidade.

Outro ponto importante é a escolha do perfil das pessoas para atuar neste tipo de função. Não basta ser detalhista ou ter apreço por normas e regras; é preciso ter capacidade de liderança e empatia para influenciar e inspirar pessoas na luta diária pela execução do programa.

Treinamento de colaboradores e política interna da empresa

Como todo programa que visa criar uma cultura, o treinamento do time, em todos os seus níveis, é uma recomendação independente do porte. Isto fará com que se possa assegurar que a empresa pratica o que ela prega (“Walk the talk”). Nesse sentido, seja qual for a estrutura criada, a mesma deve ter como pilares o tripé: PREVENIR, DETECTAR e CORRIGIR.

A ideia será colocar o programa para funcionar da maneira mais transparente possível, permitindo mostrar para todo o time que não se trata apenas de um discurso, mas de uma real mudança de hábitos.

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