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Calote sob controle dita desempenho do Daycoval

por: Afonso Bazolli
em: Cobrança
fonte: Valor Econômico
06 de maio de 2015 - 18:07 - atualizado às 20:23

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Por: Felipe Marques

O Daycoval encerrou os primeiros três meses do ano com redução da inadimplência das empresas e queda nas despesas com provisão para maus pagadores na comparação com mesmo período de 2014. A notícia só não foi melhor pois os gastos com provisões cresceram ante o quarto trimestre. Ainda assim, a instituição registrou lucro líquido contábil de R$ 105,09 milhões no trimestre, resultado 57,8% maior que o de igual período de 2014. Na comparação com o quarto trimestre, o avanço foi de 12,2%.

O saldo da carteira de crédito ampliada alcançou R$ 13,383 bilhões, crescimento de 25,2% nos últimos 12 meses. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, a carteira avançou 4,7%. “Vamos trabalhar para tentar manter o ritmo de crescimento visto no primeiro trimestre”, afirma Ricardo Gelbaum, diretor de relações com investidores do Daycoval.

A despesa de provisão para devedores duvidosos do banco foi de R$ 113,7 milhões, com queda de 10,3% ante igual período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre, as despesas cresceram 17,2%. Já o estoque de provisões feitas pelo banco foi de R$ 462,9 milhões, com avanço de 2,8% ante igual período de 2014.

“Nossa leitura é que o saldo de provisões deve se manter alto ao longo do ano”, afirma Gelbaum.

O executivo afirma que o cenário mais difícil que o esperado da economia no trimestre levou o banco a reforçar pedidos de garantias em algumas operações de crédito com empresas. Nessa linha, a especialidade do banco são empréstimos de curto prazo, com boa parte das operações com vencimento nos próximos 90 dias. “Não é de agora que nos preparamos para um cenário mais difícil e temos conseguido fechar operações com boas garantias”, afirma.

Ainda no conceito de carteira ampliada, o banco registrou um estoque de operações de crédito a empresas de R$ 7,57 bilhões, com avanço de 25,8% em 12 meses. O índice de inadimplência dessas operações encerrou o trimestre em 0,8%, ante 1% no quarto trimestre e 2,1% um ano antes.

Para a carteira de crédito como um todo do banco, o índice de calotes acima de 90 dias ficou em 0,7%, ante 0,8% no trimestre anterior e 1,4% em igual período de 2014.

A carteira de consignado foi outro importante vetor do desempenho do banco no trimestre. O crescimento do estoque foi de 27% nos três primeiros meses do ano, para R$ 4,9 bilhões. Segundo Gelbaum, esse avanço foi puxado pelo aumento nos prazos máximos para operações de crédito consignado no âmbito do INSS e de servidores federais.

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