Interesse das empresas é fazer com que o inadimplente volte a consumir.

Serviço ajuda inadimplentes a identificar e negociar dívidas.

O negócio é cobrança de dívidas, mas o devedor não será ‘encostado na parede’. O tom de cobrança de quem trabalha no setor é mais suave, mesmo quando o devedor é mais resistente. “A gente busca hoje a humanização. Colocamos uma situação para o cliente na qual ele tenha a possibilidade de fazer uma negociação conosco”, explica Jayme Rasmussen, superintendente da empresa de cobrança.

A cobrança menos agressiva é uma tendência no mercado das dívidas porque o maior interesse das empresas é fazer com que o inadimplente volta a consumir, até porque tem muita, muita gente nessa situação. Segundo a Serasa já são 57 milhões de CPFs negativos com um total de R$ 19 bilhões em dívidas.

O negócio de cobrança cresceu junto com a arrancada da oferta de crédito no Brasil. Pesquisa do Instituto Geoc, que reúne 16 empresas de cobrança, revelou que quase 80% dos entrevistados tinham alguma dívida em atraso. Mais de 65% deviam para o cartão de crédito e muita gente não sabia quanto ou onde estava devendo.

“22% das pessoas entrevistadas não sabem quanto estão devendo, e 5% não sabem pra quem estão devendo”, declara Jefferson Frauches Viana, diretor do Instituto Geoc.

Para ajudar os inadimplentes o instituto criou um site, uma espécie de detetive que ajuda a encontrar e negociar o débito. (www.drdebito.com.br). “O nosso site tem um caráter extremamente social de buscar aquele devedor que tem dificuldade de resolver a sua situação financeira e principalmente limpar o nome dele. Se não for naquele momento, orientamos ele para um planejamento correto para que ele possa dentro de um período desejado regularizar sua dívida”, explica Jair Lantaller, vice-presidente do Instituto Geoc.

CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.