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27 de janeiro de 2014 - 18:03

Inadimplencia-anual-do-consumidor-registra-a-primeira-queda-em-14-anos-televendas-cobranca

O maior rigor na concessão de crédito por parte das instituições financeiras e a maior preocupação dos consumidores em quitar suas dívidas contribuíram para o recuo da inadimplência em 2013

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor encerrou o ano de 2013 com queda de 2,0%, na comparação com o ano anterior. É o primeiro declínio no acumulado anual registrado pelo indicador desde o início da sua série histórica, em 2000. Na variação anual – dezembro de 2013 contra o mesmo mês de 2012 – o indicador também caiu 6,5%, sendo esta a sétima queda mensal consecutiva na comparação interanual.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a manutenção de baixas taxas de desemprego ao longo de 2013, o maior rigor na concessão de crédito por parte das instituições financeiras e a maior preocupação dos consumidores em quitar suas dívidas em vez de assumirem novos financiamentos, impulsionaram o recuo da inadimplência durante o ano passado.

A queda de 2,0% na inadimplência dos consumidores em 2013 foi puxada pelo recuo de 9,4% no volume de cheques devolvidos (2ª devolução por falta de fundos) e pela queda de 4,8% na inadimplência das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, etc.). Já junto aos bancos, a inadimplência em 2013 subiu 0,6%, ao passo que o ano passado também presenciou uma alta de 5,8% no volume de títulos protestados.

Dezembro de 2013

Em dezembro de 2013, na comparação com o mês anterior (novembro), a inadimplência do consumidor registrou alta de 2,7%. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os cheques sem fundos apresentaram variações positivas de 6,9% e 4,0% e contribuições de 2,9 p.p. e 0,4 p.p.. Já a inadimplência com os bancos e os títulos protestados registraram variações negativas de 1,2% e 6,1% e contribuições negativas de 0,5 p.p. e 0,1 p.p. em dezembro de 2013.

Valor médio dos títulos protestados encerra 2013 em queda

O valor médio dos títulos protestados fechou 2013 com queda de 4,5%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As dívidas não bancárias também caíram 2,3%. Já os cheques sem fundos encerraram 2013 com alta de 7,9%. As dívidas com os bancos não apresentaram variação.

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