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20 de fevereiro de 2017 - 18:09

Como-melhorar-riscos-de-credito-em-factorings-e-bancos-televendas-cobranca

Por: Silvio Carmo

Algumas instituições financeiras sofrem perdas financeiras ou possuem inadimplência que muitas vezes prejudicam os resultados e as metas da agência, cuja causa pode estar no processo de formalização das informações cadastrais antes que essas sejam encaminhadas ao setor de crédito.

Muitas vezes o pedido de aprovação de crédito é repassado ao setor responsável com a simples coleta das informações formais e necessárias e apenas em alguns casos o gerente possui informações sobre o tomador de crédito. Em tempos atuais essa rotina precisa ser mais apurada.

O processo de formalização de crédito para empresas é distribuído em 65% para análise objetiva e 35% para análise subjetiva. Vale lembrar que analise objetiva são: Cadastro, comprovantes documentais da pessoa jurídica e da pessoa física, informações econômicas financeiras (balanços, balancetes, endividamento aberto, relação de faturamento, imposto de renda) e informações subjetivas como: feeling do analista pela aplicação dos Cs do crédito, avaliação sobre a organização, sucessão, mercado, produto etc.

Para os bancos essa distribuição de critérios deve ser o contrário, ou seja, o gerente de negócios ou analista deve dedicar 60% para análise subjetiva e 40% para analise objetiva, isso porque essa última é determinante para decidir o crédito, pois os números revelam a capacidade de pagamento, enquanto a análise subjetiva muitas vezes é composta de informações não verdadeiras ou são omitidas.

Para isso no processo de análise de crédito subjetiva de instituições financeiras o gerente de contas não deve apenas conhecer a estrutura de balanço, de um balancete e de uma demonstração de resultados, mas precisa saber o que questionar o conteúdo dessas informações, as quais muitas vezes são formadas pelo sentimento, feeling, experiência etc.

A coleta das informações para elaboração da proposta deve ser de forma setorizada como:

Informações administrativas: Estrutura organizacional, modelo de gestão, politica de crédito e cobranças, etc.

Informações comerciais: Tipos de vendas (e-comerce, representantes), Distribuição das vendas por produtos em geral e produto principal, distribuição por região, por mercado interno, externo entre outras.

Informações financeiras: Endividamento aberto Composição: Tipos de linhas, custos e taxas, empréstimos e financiamentos, tributos, curto prazo e longo prazo. Relação de faturamento x balanços anteriores (Crescimento, declínio ou estável) ciclo econômico, ciclo financeiro entre vários outros requisitos a serem analisados.

Com base em todas essas informações será possível avaliar se as informações econômicas possuem veracidade e o modelo de gestão, apresentam riscos futuros. Com base nesse modelo básico de avaliação de risco o processo de aprovação fica mais eficiente, tanto por parte do gerente na defesa da proposta e a aprovação pelo analista de crédito.

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