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Efeitos do cadastro positivo devem vir só no médio prazo

por: Afonso Bazolli
em: Crédito
fonte: Valor Econômico
17 de fevereiro de 2014 - 18:04

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Por: Beatriz Cutait

O potencial de benefícios pode até ser claro, mas o cadastro positivo ainda deve demorar um bom período para emplacar e convencer os consumidores de que um novo tratamento do histórico de crédito pode efetivamente trazer resultados para o bolso dos brasileiros.

Desde agosto do ano passado, clientes pessoas físicas e empresas podem autorizar a abertura de seus cadastros, que se propõem a contar com um histórico de crédito do tomador, o que compreende contas pagas e não pagas em dia, além do montante total dos empréstimos tomados.

A Serasa Experian e a Boa Vista Serviços, as duas gestoras de bancos de dados que administram cadastros positivos, não informaram quantas pessoas ou empresas já aderiram a ele, mas indicaram que o trabalho de divulgação do produto ainda deve ser demorado.

Segundo o diretor de cadastro positivo da Serasa Experian, Laércio de Oliveira, a adesão está sendo menor que o necessário, dado que o processo de coleta de autorizações – que são voluntárias – está sendo mais demorado que o previsto.

“Vamos ter que fazer a conscientização do consumidor, mostrar que [o cadastro] é bom, então a formação dessa base vai levar muito mais tempo e o benefício para o consumidor vai demorar mais para vir, porque é preciso existir uma massa crítica relevante”, diz Oliveira, para quem uma base com maior volume de dados poderá estar pronta ao fim de 2015.

Na visão do executivo, o cadastro estimula o bom comportamento do consumidor em relação a crédito. Aquele que pagar bem e pontualmente poderá usufruir de condições melhores ao tomar um financiamento, comenta. Além disso, afirma o diretor, o cadastro atua como um antídoto a um superendividamento, já que informa quanto o consumidor já tomou de crédito.

O presidente da Boa Vista Serviços, Dorival Dourado, diz que o cadastro positivo vai ajudar efetivamente a camada da população que sempre teve restrições de acesso ao crédito ou que de alguma maneira estava excluída do acesso em função de dados negativos ou por não ter o mínimo de requisitos demandados, como comprovação de renda, de endereço ou mesmo um histórico de inadimplência.

Segundo Dourado, os clientes ainda estão em um “processo de ajustamento” ao cadastro. Sem revelar números, o presidente da Boa Vista afirma que o índice de adesão tem sido bom, por conta das características e do esclarecimento que precisa ser feito e que demanda tempo.

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