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Imóvel leiloado pode custar metade do preço

por: Angelica Balthasar
em: Crédito
fonte: Folha de S.Paulo
27 de setembro de 2012 - 23:10

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Por: Leonardo Rodrigues

O advogado André Xavier, 30, não titubeou ao entrar na disputa por um apartamento de 120 m², na região da Vila Mariana, que acabou arrematando por R$ 600 mil –aproximadamente 55% do valor de mercado.

O negócio foi fechado on-line, em menos de cinco minutos, por meio de um dos vários sites de leilão que existem hoje.

Seja virtual ou presencial, esse tipo de compra vem caindo no gosto de pessoas comuns e, sobretudo, investidores, atraídos pelos preços e pela comodidade da web.

De 100 a 150 imóveis são arrematados por dia no Estado de São Paulo, de acordo com a consultoria Dr. Leilões. Para os próximo três meses, 300 já estão agendados apenas na capital paulista.

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“A demanda é grande, temos feito dez leilões por dia”, revela Fábio Zuckerman, sócio da Zuckerman, empresa que também faz pregões virtuais e registra 1 milhão de visitas por mês em seu site.

Quem quiser começar a dar os primeiros lances pode procurar, além das empresas especializadas, os principais bancos brasileiros, que oferecem centenas de oportunidades todos os meses.

No entanto, especialistas recomendam cautela para que o sonho do imóvel mais barato não se transforme em um grande pesadelo.

A principal desvantagem da compra por leilões é que a ocupação do imóvel quase nunca é imediata. Retomados após calotes no financiamento ou por dívidas de IPTU e condomínio, os bens dificilmente encontram-se liberados. E é do comprador a responsabilidade de negociar a saída do ex-proprietário.

Em alguns casos, é preciso acionar a Justiça e aguardar até dois anos.

“Sou adepto da política da boa vizinhança. O melhor é tentar chegar a um acordo”, recomenda um investidor que arrematou neste ano uma casa em Alphaville por metade do valor de mercado e que prefere não se identificar.

“Em outras compras, já deixei a pessoa ficar mais dois meses e depois paguei por toda a mudança.”

Outra dica importante é ficar atento aos custos da compra por leilão que vão além do preço do imóvel: a comissão do leiloeiro (5% do valor do bem), as taxas dos cartórios e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (juntos, podem somar 6%).

“OUTLETS” VIRTUAIS

Outra alternativa para pagar menos nos imóveis são os “outlets” virtuais.

São sites que anunciam unidades que sobraram de lançamentos recentes, com desconto de até 30%.

A RealtON (www.realton.com.br) e a Homes4less (www.homes4less.com.br), por exemplo, trazem opções de R$ 170 mil a R$ 12 milhões na capital paulista.

Diferentemente das empresas de leilão, os sites podem agendar as reuniões entre o comprador e as construtoras e acompanhar o processo de venda, conforme o caso.

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1 Comentário
  1. ótima matéria

    Saulo Silas em 12 de abril de 2013 - 17:37

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