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15 de maio de 2013 - 16:12

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O Indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor apontou média 6,0 para os brasileiros. No subíndice Comportamento, de maior peso no indicador, a nota geral ficou em 5,2. Mostrou que os consumidores que recebem um salário mínimo ou acima de  dez salários mínimos empatam neste quesito

Mais dinheiro na conta não significa melhor comportamento financeiro. Esta foi uma das conclusões do Indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor, lançado hoje em São Paulo. O Indicador verifica três dimensões: o Conhecimento, a Atitude e o Comportamento do brasileiro no que se refere às finanças pessoais e familiares. Pessoas que ganham mais de dez salários mínimos mensais foram avaliadas com nota 5,1 no subíndice Comportamento, enquanto aquelas que recebem um salário mínimo alcançaram 5,0: configurando um empate técnico.

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O novo Indicador trabalha em uma escala de 0 a 10 e os brasileiros ficaram com média 6,0. Quanto maior o índice, maior o nível de educação financeira. No subíndice Comportamento, a nota geral ficou em 5,2; o subíndice Atitude registrou 6,3 e o subíndice Conhecimento foi o melhor avaliado: 7,5. As dimensões têm pesos diferentes no indicador: Comportamento (50%); Atitude (24%) e Conhecimento (26%).

O subíndice Conhecimento avalia o entendimento de conceitos financeiros; o subíndice Atitude avalia como o entrevistado enxerga a sua relação com o dinheiro e, por fim, o subíndice Comportamento mede as ações do entrevistado no seu dia-a-dia (como por exemplo, se gasta mais do que ganha, se guarda dinheiro e se planeja o futuro).

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Tanto por faixa de renda familiar quanto renda pessoal, a educação financeira é maior à medida em que se avança nas escalas de rendimentos. Para os consumidores que possuem rendimentos superiores a 10 salários-mínimos por mês, o indicador vale 6,5 e para que ganha até 1 salário-mínimo, a nota atingiu 5,9. Entretanto, como vimos, não é a dimensão Comportamento que aumenta com o rendimento, mas sim as dimensões Atitude e Conhecimento.

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O indicador também mostra resultados diferentes por classe social. A classe AB atinge nota 6,3, a classe C tem nota 6,0 e a classe D/E tem 5,7. As diferenças são puxadas pelos subíndices Conhecimento e Atitude, pois em Comportamento todas apresentam níveis bem mais próximos.

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Pessoas com curso superior completo conseguiram nota 6,4 e aquelas sem acesso à escola chegaram a 5,6, mostrando que o grau de escolaridade influencia a relação dos brasileiros com o dinheiro, mas em saltos: o primeiro salto é do analfabetismo/não cursou escola ao curso primário e o segundo salto ocorre com superior completo.

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Já o gênero não altera o índice de educação financeira. Homens e mulheres empatam com notas 6,1 e 6,0 respectivamente. Assim, o Indicador aponta que não existe diferença significativa entre homens e mulheres. Ambos estão tecnicamente empatados, embora os homens possuam notas ligeiramente superiores nos quesitos Conhecimento e Atitude. Mas é na dimensão comportamento que eles empatam: homens e mulheres tem a mesma nota, 5,2.

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A educação financeira aumenta também com a idade. Jovens de 16 e 17 anos tiveram nota 5,9 enquanto a nota mais alta neste quesito chegou a 6,2 e coube ao grupo de 55 a 64 anos e ao grupo que possui acima de 65 anos.

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O Indicador aponta ainda que as pessoas tendem a ter melhor índice de educação financeira quanto mais pessoas da família estiverem envolvidas nas decisões financeiras. A “nota” do grupo que toma decisão em conjunto com outros membros da família é 6,3.

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Entre as pessoas que guardam dinheiro o nível de educação financeira é maior. Novo índice revela ainda que 76% dos consumidores com vencimentos acima de dez salários mínimos tem poupança. O percentual é apenas 18% entre aqueles que ganham até um salário mínimo.

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“O novo indicador da Serasa Experian mostra que o subíndice Comportamento apresenta a menor nota, pois o consumidor gasta mais do que ganha, não guarda dinheiro e não planeja o futuro. Ele é novato no crédito.  A falta de informação dos concedentes de crédito, sobre o real nível de endividamento dos consumidores, contribuiu para levar milhões de famílias brasileiras a vivenciarem o superendividamento. A implantação do cadastro positivo poderá, ao longo do tempo, evitar o superendividamento e elevar a nota do brasileiro em educação financeira”, afirmou Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian.

Para a criação do novo índice foram entrevistadas – no primeiro trimestre de 2013 – 2.002 pessoas maiores de 16 anos de idade, em 142 cidades de todos os Estados brasileiros e do Distrito Federal, incluindo capitais, periferia e interior. Com as respostas, o pesquisador responsável pelo desenvolvimento do método elaborou os três subíndices de avaliação que levaram ao Indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor.

“Com o Indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor, o Brasil passa a ser o primeiro país do mundo a ter uma metodologia que permite conhecer o nível de educação financeira da população. Entregaremos anualmente o Indicador para apoiar a medição de resultados em empresas, na sociedade civil organizada e junto aos governos, que encaram o grande desafio de educar financeiramente nossos consumidores”, afirma o presidente da Serasa Experian.

O Indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor foi desenvolvido a partir de uma pesquisa acadêmica, premiada na terceira edição do Programa de Incentivo à Pesquisa Aplicada Serasa Experian. O lançamento é uma ação do SerasaConsumidor. um conceito que abrange as ações da empresa para ajudar o consumidor a gerir sua vida financeira, de forma a auxiliá-lo na gestão de sua reputação creditícia para o seu bem-estar e desenvolvimento.

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