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23 de março de 2014 - 14:00

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O Santander Brasil prevê crescimento de 12 a 14 por cento da sua carteira de crédito no país em 2014, acima da média do mercado, afirmou o presidente Jesús Zabalza.

Em 2013, até setembro, a expansão da carteira de crédito ampliada na comparação anual foi de 11 por cento.

“Queremos crescer um a dois pontos acima da média do mercado privado. Em 2014 se espera de 10 a 12 por cento (para os bancos privados) e nós cresceremos de 12 a 14 cento”, disse o executivo a jornalistas.

Zabalza afirmou que o banco pretende ampliar sua carteira de crédito em 2014 com um perfil diversificado. “Nós queremos crescer em todos os setores”, disse, citando pessoas físicas, pequenas e grandes empresas, e crédito consignado.

Segundo Zabalza, o Santander Brasil tem 10 bilhões de dólares disponíveis para financiar projetos de infraestrutura no país. A quantia já foi comunicada à presidente Dilma Rousseff em recente encontro de executivos do Santander.

“Colocamos em cima da mesa da presidente uma quantidade de 10 bilhões de dólares para ajudar o país no plano de infraestrutura, em nível federal, regional e municipal”, disse.

O executivo informou que os recursos já estão disponíveis para serem liberados e, se houver necessidade, o volume pode aumentar.

“Os 10 bilhões de dólares são de momento; estamos utilizando e vamos participar com clientes dos leilões de aeroportos, ferrovias, rodovias e obviamente acompanhamos clientes nacionais e internacionais. À medida que os clientes forem mais ativos podemos até superar os 10 bilhões”, disse Zabalza.

O Santander Brasil pretende ainda finalizar um processo de reestruturação de capital que deve melhorar a performance dos papéis do grupo na bolsa de valores, segundo o executivo.

Zabalza revelou que este é um dos principais objetivos da operação, pois o retorno sobre o capital (ROE) deve melhorar. “O aumento do ROE vai melhorar a performance da ação. Esperamos que o mercado reconheça a operação e se incremente o valor da ação”, revelou.

Sobre as fianças bancárias e garantias dadas pelo banco para operações de crédito da EBX, do empresário Eike Batista, Zabalza afirmou que a exposição do banco ao grupo que passa por crise financeira é pequena.

“Não falamos nunca de clientes. É uma exposição pequena… é inapreciável para o capital do Santander. Nenhuma garantia foi executada”, afirmou.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

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