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15 de setembro de 2013 - 14:05

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Empréstimos tomados pelos celulares também permitem um spread maior

Por: Taís Laporta

O crédito concedido através dos meios eletrônicos é mais rentável aos bancos do que nas agências físicas, afirmou nesta terça-feira (23) o diretor de canais digitais do Bradesco Dia e Noite, Luca Cavalcanti, durante o evento “O Futuro da Atividade Bancária no Brasil”, promovido pela Serasa Experian em São Paulo. Segundo ele, o spread (diferença entre o preço de compra e venda de um ativo) dos bancos é maior por não haver pechincha de juros no ambiente virtual. “O custo de servir o cliente nos canais digitais é relativamente menor”.

Esses meios estão entre os pilares que vão sustentar o futuro dos bancos no País, avalia o executivo. No Bradesco, 94% das transações financeiras são feitas fora das agências, divididas entre internet (48%), redes móveis (9%), caixas eletrônicos (25%) e outros recursos (12%). O avanço tecnológico do banco, contudo, só faz sentido para estreitar o relacionamento com o cliente, na visão de Cavalcanti. “A tecnologia não deve substituir pessoas”.

Depósito de cheque por celular

As transações financeiras por meio de tablets e smartphones deram um salto exponencial nos últimos três anos no banco: em 2010, totalizavam 1 milhão de transações por mês. Em 2013, são registradas cerca de 80 milhões de transferências mensais. A possibilidade de pagar uma conta em qualquer parte do mundo, em uma velocidade de cerca de 17 segundos, pode explicar o aumento, acredita o diretor de canais digitais do Bradesco.

O próximo desafio dos bancos é viabilizar os depósitos em cheques pelas redes móveis, através do envio de fotografias do documento ao banco. “Esta ainda é uma operação caríssima, que precisa evoluir e ser viabilizada em termos de legislação”, aponta Cavalcanti.

A biometria, apesar de polêmica, já é realidade dos sistemas de segurança bancários. O Bradesco passou a identificar os clientes pela leitura total das mãos em seus caixas eletrônicos (há bancos que utilizam a leitura parcial ou dos dedos), e estima que quase 25 milhões de pessoas aderiram ao sistema até agora.

Muitos ainda resistem à tecnologia pelo receio de que criminosos possam cortar a mão do cliente para acessar sua conta bancária. “A biometria não funciona com a mão decepada, pois ela identifica a circulação sanguínea”, tranquiliza o diretor do Bradesco.

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