Jun
03

Taxa atrativa e pagamento parcelado impulsionam penhor

por: Afonso Bazolli
em: Crédito
fonte: Folha de S.Paulo
02 de junho de 2013 - 17:13

Taxa-atrativa-e-pagamento-parcelado-impulsionam-penhor-televendas-cobranca-oficial

Por: Maria Paula Autran

Taxas de juros atrativas, inclusão do pagamento parcelado e melhora do poder aquisitivo do brasileiro têm feito crescer uma antiga modalidade de crédito: o penhor.

Na Caixa Econômica Federal, que tem o monopólio do serviço no Brasil, as aplicações cresceram quase 25% em 2012 ante 2011. Em 2010, a alta havia sido de 12%.

Para este ano, em que começaram a ser aceitas joias em prata, a perspectiva é de aumento de 40%.

Para Katia Maria Torres, superintendente nacional de Clientes Pessoa Física Renda Básica, a expansão do consumo pela nova classe média tem relação com a expansão.

“Se temos a população com maior condição de consumo e uma fatia comprando joias, ela pode querer tomar um empréstimo usando esses bens como garantia”, diz.

Entre as vantagens da modalidade está a possibilidade de contratar o crédito mesmo com o nome sujo, ao contrário de outras opções.

Funciona assim: é preciso ter um bem de valor, como uma joia ou um relógio, que seja aceito pelo banco.

O dono leva o objeto a uma agência que faça penhor –não são todas– e o bem passa por uma avaliação. O empréstimo vai de 85% a 130% do valor avaliado, mas não pode ser inferior a R$ 50.

A peça fica com o banco como garantia e o cliente consegue o dinheiro. A devolução pode ser em parcela única que vai de 1 a 180 dias, com juros de 1,5% ao mês.

E o pagamento parcelado pode ser de 2 a 60 meses, com taxa de 1,7%.

JURO MENOR

Os juros atrativos são outra vantagem da opção, já que, em geral, as outras modalidades têm taxas mais altas que essas.

Na avaliação de Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro, o penhor é recomendado para quem está endividado, mas sabe que é temporariamente.

“A pessoa está pagando um juro de cheque especial de 5% a 8%, mas sabe que o início do ano é mais apertado e que, logo depois, as coisas começam a melhorar. Ela pode penhorar alguma coisa, cobrir a dívida toda do cheque especial ou do cartão de crédito e daqui a dois ou três meses ela resgata”, diz.

O cliente pode renovar o penhor quantas vezes quiser. Após 30 dias do vencimento, se não houver quitação ou renovação, a peça pode ir a leilão. O cliente pode retirá-la do leilão até a data dele.

DESVANTAGENS

Apesar de ser menos burocrático, o penhor exige que se tenha um objeto de valor e que ele seja levado até uma agência que o aceite –o que é menos prático do que o crédito pessoal, por exemplo.

Outra desvantagem é o possível deságio na avaliação da peça, afirma o educador financeiro Mauro Calil. Os objetos são avaliados não apenas conforme o peso, mas também pelo trabalho envolvido, segundo a Caixa.

Há ainda o risco de perder uma peça que pode representar não só valor financeiro, mas sentimental também.

“Se a pessoa leva uma joia familiar e não paga, o problema não é o dinheiro, ela vai perder a harmonia da família”, diz o planejador financeiro Valter Police.

Taxa-atrativa-e-pagamento-parcelado-impulsionam-penhor-televendas-cobranca-interna

CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais. 

» Conheça os colaboradores que fazem o Blog Televendas e Cobrança.

Gostou deste artigo? Compartilhe!

Escreva um comentário:

[fechar]
Receba as nossas novidades por e-mail:
Cadastre-se agora e receba em seu e-mail:
  • Notícias e novidades do segmento de contact center;
  • Vagas em aberto das principais empresas de Atendimento ao Cliente;
  • Artigos exclusivos sobre Televendas & Cobrança assinados pelos principais executivos do mercado;
  • Promoções, Sorteios e muito mais.
Preencha o campo abaixo e fique por dentro das novidades: