Por: Laura Navajas
Tudo tem limite: cuidado para não exagerar na reclamação pela internet é necessário para evitar mais dor de cabeça
Internet é terra de ninguém, certo? Bem, nem tanto. Protegidas pelo anonimato da rede (ou falsa sensação de anonimato, já que pelo computador não temos rosto), muitas pessoas sentem que podem falar o que querem, quando querem e do jeito que querem. E as coisas não são mais bem assim. Especialmente no que diz respeito a reclamações contra empresas.
Embora seja direito do consumidor se queixar de um problema, é preciso atenção com os termos usados para isso, seja em sites especializados em reclamação e avaliação de produtos e serviços ou em suas próprias redes sociais. Já existem casos de consumidores notificados ou mesmo processados pelas empresas porque exageraram na hora de escrever, e acabaram usando palavras de baixo calão, ofensas contra funcionários ou termos que podem manchar a imagem da empresa de alguma forma.
A dica, portanto, é reclamar sem perder a cabeça e com educação, expondo o problema em si. Até porque, em geral, quando as críticas são bem recebidas, as pessoas tendem a aceitá-las – e resolvê-las – com mais carinho.
O melhor caminho para ter o problema resolvido é, em primeiro lugar, tentar os canais oficiais da empresa, como SAC e ouvidoria. Outra opção é o Procon, que tem o poder de fiscalizar as empresas, além do Consumidor.gov.br, criado pelo governo para mediar as relações empresa-cliente.
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