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5 ideias (bem) falsas sobre vocação profissional

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Info
01 de março de 2015 - 14:00

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Por: Camila Pati

Para grande parte dos jovens, os primeiros passos na trajetória de carreira podem ser hesitantes. “Será que entrei na trilha certa”, perguntam-se muitos universitários ainda incertos sobre o caminho a percorrer.

Mas muito deste dilema tão presente no começo da carreira é causado por algumas ideias erradas que as pessoas têm em relação a sua vocação de carreira. EXAME.com consultou Maurício Sampaio, especialista em orientação profissional para saber quais os principais mitos que rondam este tema e que só adiam ou atrapalham a tomada de decisões:

Mito 1 – Vocação é um chamado e é preciso esperar por ele

Derivada do verbo “vocare” (chamar) do latim, a palavra vocação significa, etimologicamente, um chamado. O problema é que muitas pessoas levam esta origem ao pé-da-letra na hora de escolher uma profissão, segundo Maurício Sampaio.

“Ficam esperando a chegada desse chamado. Mas, vocação não é um chamado, é algo que se desenvolve, que se trabalha, até descobrir”, diz o especialista.

Ou seja, não é que um belo dia, sem aviso, você vai escutar uma voz o chamando para determinada profissão. Não há evento mágico neste processo, diz o especialista, só é possível descobrir a vocação investindo em autoconhecimento.

“É preciso prestar atenção em talentos, habilidades, valores pessoais, missão e propósito de vida. Parece piegas falar dessas coisas. Mas é incrível como as pessoas não se conhecem e não pensam nisso”, diz Sampaio.

Mito 2 – Vocação se descobre “na marra”

Muitas pessoas partem logo para prática, querem descobrir sua vocação “na marra” e , para isso, navegam por cursos e empresas ao sabor do vento. Resultado: mudam de cursos universitários, de estágios, e futuramente de emprego, como quem troca de roupa. E o pior: nunca estão satisfeitas.

“Muita gente aposta nesta tática do tentar e errar. Vai fazendo qualquer coisa, achando que uma hora vai achar a verdadeira vocação. Para eles, o que importa é não ficar parado”, diz Sampaio.

Só que esta estratégia é cara. “Custa tempo e dinheiro. Imagina pagar nove meses de uma mensalidade de 2,5 mil reais em uma faculdade, mudar de curso, fazer mais uns meses, e mudar de novo”, diz Sampaio.

Mais uma vez: escolhas acertadas são aquelas que levam em conta talentos, habilidades, valores, propósito e missão de vida. Pensar nisso é o primeiro passo. Não pule esta etapa.

Mito 3 – Só há uma profissão certa para cada um

Há mais de uma opção de carreira ou profissão certa, garante Sampaio. “Pesquisas mostram que um jovem hoje da Geração Y vai percorrer 14 ocupações diferentes até o fim da carreira”, diz Sampaio.

De acordo com ele, o que deve ser avaliado na hora decidir o rumo profissional são as atmosferas de trabalho mais adequadas a cada um.

Existe quem prefira lidar com uma atmosfera mais lógica, de profissões na área de matemática, estatística, economia. Há quem, por outro lado, prefira uma atmosfera de trabalho ligada à comunicação, aí são carreiras na publicidade, jornalismo, marketing, recursos humanos.

“A vocação de uma pessoa é para uma atmosfera de trabalho, não para apenas uma profissão”, afirma Sampaio.

Mito 4 – É melhor continuar só estudando até a vocação aparecer

Vejo muita gente que não sabe o que vai fazer e que, por isso, vai emendando um curso em outro, fazendo três, até quatro pós-graduações, sem nunca ter trabalhado”, diz Sampaio.

Segundo ele, são frequentes os casos de jovens que adiam a hora de pensar sobre sua vocação profissional e, para isso, usam o estudo como principal justificativa.

Os cursos ajudam nas decisões sobre rumos de carreira, mas experiências profissionais não devem ser preteridas. Lembre-se: a fase de estágio também traz importantes subsídios para quem está em busca de sua vocação.

Mito 5 – Há pessoas que não têm vocação para nada

Nada disso. De acordo com Maurício Sampaio, qualquer pessoa tem um talento, qualquer pessoa tem uma vocação. “Não existe quem não sirva para nada”, garante o especialista. É questão de ser honesto consigo mesmo, de se autoavaliar para descobrir.

Não sabe por onde começar a investigar sua vocação? Sampaio dá a dica: “a pessoa deve se perguntar em que atividades ela simplesmente não vê a hora passar.” É um começo, não é? Só não vale responder: dormir.

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