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5 passos para quem chegou as 35 e está sem rumo

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Exame
22 de maio de 2013 - 15:00

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Confira um roteiro do que você deve começar a fazer desde já para retomar a trajetória profissional certa, de acordo com dois especialistas consultados

Por: Camila Pati

No início de carreira é comum pensar que, aos 35 anos, estaremos no auge ou bem perto dele. Mas escolhas erradas e solavancos podem atrasar a trajetória rumo ao topo ou mesmo fazer você se desviar no caminho.

O resultado é que você pode chegar nesta idade e sentir-se sem rumo ou ainda ser invadido pela estranha sensação de não se encaixar na posição que ocupa atualmente. E então, encarar o expediente passa a ser mais penoso com o passar do tempo e, só de ouvir o despertador ao raiar de mais uma segunda-feira você sente um terrível frio na barriga.

Para quem está nesta situação e procura uma luz no fim do túnel, alguns pontos de reflexão e certas atitudes são indicadas por especialistas. Confira um roteiro do que você deve começar a fazer desde já:

1 – Analise o que deve mudar: profissão, carreira ou o foco dela

O momento é de reflexão, diz Caio Tucunduva, diretor da Fesa. “É preciso que o profissional faça uma análise em relação ao que ele quer mudar”, diz o especialista.Se você deseja continuar na mesma profissão pode apostar em uma nova carreira e ampliar seu escopo de atuação.

Outra possibilidade é ajustar o foco da sua carreira. “Atuar dentro do mesmo core business, mas migrar da área técnica para de gestão”, explica o diretor da Fesa. Geralmente ao se formar, o profissional inicia carreira com uma atuação mais técnica, estando ainda “cru” em termos de gestão. “Com o tempo a tendência é esse quadro ir se invertendo”, diz Tucunduva.

Você pode descobrir que o fato não ter ultrapassado o patamar técnico é a raiz do problema. A mudança mais radical dentre as apresentadas é a de profissão, e pressupõe que você dê um passo atrás para avançar mais pra frente.

2 – Pontos fortes e aspectos que precisam ser desenvolvidos

Seja qual for a conclusão, você deverá ter em mente seus pontos fortes e fracos, antes de iniciar a movimentação. “É identificar as competências que terão que ser desenvolvidas para essa nova carreira, por exemplo”, diz Tucunduva.

Por exemplo, se o objetivo é chegar a uma posição de gestão, será preciso investir em habilidades de liderança, foco em resultado e trabalho em equipe. Se a transição é de carreira ou de profissão, verifique a demanda da nova posição e reflita a respeito do que você já sabe e o que precisa estudar.

3 – Pense nos seus reais objetivos e prioridades

Qual é a lógica que sustenta a sua carreira? “A gente costuma fazer essa provocação para a pessoa pensar em interesses e propósitos e estimular que ela tenha consciência do seu repertório e imaginar em quais outras circunstâncias ela poderia aplicar essas competências”, diz Fernando Mazzuli, gerente de inovação e qualidade do LAB SSJ.

Revisitar sua bagagem profissional, ou seja, lembrar-se das principais entregas de resultado, vai ajudá-lo a definir o caminho. Não se esqueça de que saber aonde você quer chegar é o ponto de partida de um plano de carreira.

“Muitas vezes a pessoa é levada por escolhas que os outros fizeram por elas, foi recebendo recebeu propostas de emprego e se distanciou daquilo que ela valoriza”, diz Mazzuli. Para quem está com 35 anos e está em dúvida em relação ao rumo da carreira, ter consciência das escolhas é fundamental, segundo o gerente de inovação e qualidade do LAB SSJ.

4 – Defina metas e prazos e analise o mercado

“Quando os objetivos e prioridades são identificados, o profissional vai saber o que ele precisa fazer para migrar e não perder o foco”, diz Tucunduva.

A partir daí é hora de definir metas e prazos. “É preciso ser realista”, lembra o diretor da Fesa. Dependendo da mudança o prazo pode ser maior ou menor.

Se a direção é oposta, ou seja, você vai mudar de profissão, provavelmente, precisará de mais tempo, do que se se o objetivo é sair do patamar técnico para o de gestão, mudar de empresa ou de escopo de atuação.

Não é mercado que vai ditar a mudança, mas se fazer uma análise da demanda existente é recomendável, de acordo com Mazzuli. “Para trazer mais luz a pessoa deve pensar na escolha com uma visão de longo prazo e verificar as áreas mais promissoras para dar mais tranquilidade”, diz o especialista.

5 – Estude o impacto da mudança

Toda e qualquer transição causa um impacto. Por isso é melhor se antecipar a ele e para não ser pego de surpresa. De acordo com o diretor da Fesa, três pilares merecem atenção: social, financeiro e familiar.

Afinal, uma transição de profissão e carreira pode, no início, resultar em perda temporária de prestígio e também de remuneração. É claro que isso não ocorre se a meta é migrar da área técnica para de gestão dentro no mesmo ramo de atuação.

Seguir esse roteiro funciona seja qual for a transição pretendida garante o diretor da Fesa. Foi esse também o caminho percorrido por ele próprio a promover uma transição de carreira em sua vida profissional. “Recomendo esses pontos porque fiz essa mudança”, diz ele.

Engenheiro civil por formação, Tucunduva se estabeleceu como consultor de sustentabilidade e acabou migrando para a área de recrutamento e seleção voltada para o setor de infraestrutura e indústria. De acordo com ele, observar pontos de aderência entre a atuação que ele tinha antes e o que ele desejava foi bastante importante.

“Migrei há 3 anos, mas iniciei esse planejamento há 5 anos. Ainda não tinha expertise mas tinha domínio do mercado porque grande parte dos clientes que eu atendia como consultor de sustentabilidade eram desse setor”, conta.

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