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A morte dos empregos “para toda a vida”

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Ideia de Marketing
30 de março de 2014 - 14:02

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Por: Ricardo Verçoza

A era da informação está provocando mudanças em vários campos de nossa vida pessoal e, não seria diferente com a relação que estabelecemos com nossa vida profissional. A lógica de que ao começar a trabalhar em uma empresa construiríamos nossa carreira apenas nela, e assim nos aposentaríamos muito felizes, praticamente não existe mais, especialmente para os jovens da Geração Y.  Um fato que agrava esta percepção da morte dos empregos para toda a vida é que hoje vemos muitas pessoas vivendo o desemprego qualificado, isto é, pessoas com formação de nível superior que não conseguem emprego no seu campo de formação ou especialização.

Se a era industrial baseou-se no trabalho em massa, a era da informação baseia-se na revolução do conhecimento. Diante de tal situação, posso identificar dois perfis de indivíduos e suas formas de se relacionar com o futuro: aqueles acreditam ter conforto em um concurso (como se sua existência dependesse disso) e aqueles que assumem o desafio de encontrar o prazer ao fazer sua própria carreira.

Sobre o primeiro perfil, é bom fazer algumas considerações. Não sou contra aqueles que fazem concurso, mas sou contra a postura muito prática de muitos em apenas buscar o conforto e a “estabilidade” nesta opção.  Este tipo de mentalidade estimula o indivíduo a estar mais preocupado com o quanto vai ganhar no final do mês – elemento que pode ser ótimo em curto prazo, mas é péssimo em médio e longo prazos. Indivíduos assim ficam tristes 5 dias na semana (por, muitas vezes, realizar algo enfadonho e chato) e felizes nos outros 2 dias (para aproveitar o fim de semana). E reclamam…reclamam…reclamam… Se você realmente tem vontade de fazer concurso e acredita que pode achar prazer na atividade, siga em frente sem medo. Agora, ao desejar ser “concurseiro” e estar sempre em busca daquele concurso que melhor pagará, estarás prestando um desserviço a sociedade e poderá desrespeitar a ti mesmo.

Empresas com uma mentalidade “quadrada”, horários inflexíveis, regras arbitrárias, com chefia sem diálogo, ou exigência exagerada de experiência fazem inúmeros profissionais quererem uma alternativa para encontrar a realização profissional. O modelo tradicional de emprego, com algumas características acima descritas, já não atrai mais. Estou falando de uma era onde cria-se empregos e empresas de base tecnológica, muito devido ao impulso empreendedor, e ai temos o segundo perfil, que é o que mais se aproxima da proposta do título deste texto. Este empreendedor não deve estar preso apenas em metas, pois quando elas não são alcançadas, há frustração. O empreendedor deve, antes de mais nada, entender como chegar ao sucesso sem copiar os modelos que a educação e a sociedade impõem. Se vai fazer lógica ou não… Se vai dar dinheiro ou não… se vai agradar ou não… são questionamentos que surgem quando almejamos realizar algo e quando alguém se depara com uma escolha “não convencional”. É fácil sucumbir as escolhas convencionais, mas será que é certo e que te fará bem?

Bem, não fiz e nem faço escolhas convencionais. E você?

Reflita: “O mundo é redondo, portanto não tem canto para ninguém ficar encostado”  – Cezar Tonheiro

Referência: O Fenômeno do empreendedorismo. Autor: Emanuel Leite. Ed. Saraiva

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1 Comentário
  1. Concordo plenamente com a interpretação da matéria, foi feito um comparativo logico com a evolução do mundo atual. daí podermos dizer ” Não faço tudo que gosto, mas, gosto de tudo que faço” Então; as empresas tem que pensar na flexibilidade em todo aspecto profissional, pois, só assim terão colaboradores felizes e comprometidos com os anseios da mesma, e até mesmo querer ficar naquele emprego. ok.

    Reginaldo paz em 31 de março de 2014 - 13:51

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