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A sua empresa está preparada para crescer?

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: HSM
03 de maio de 2015 - 14:00

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Por: Federico Amory

A grande maioria dos empresários sonha com crescimento e expansão dos negócios, seja através de novas regiões, novos produtos, mais clientes, novas parcerias, aquisição de outros negócios, etc.; mas poucos consideram a seguinte pergunta: a empresa está preparada para esse crescimento? Temos visto algumas empresas fecharem suas portas e outras chegarem à beira do abismo, por não se fazer esta simples pergunta: a organização está preparada para crescer?

É muito comum o(a) empresário(a) ficar muito empolgado quando consegue um grande cliente, ou um crescimento considerável em vendas, iniciando imediatamente algumas mudanças internas, novas contratações e até talvez solicitando um novo empréstimo para o banco, para atender a nova demanda. . . e para por ai.

É justamente ai que inicia o corre corre, e por consequência, não dá mais para parar e planejar, muito menos para se fazer a pergunta acima.

É lamentável, mais ainda tem alguns consultores, escritores e mestres de gestão que orientam seus clientes e alunos para se focar em alguns requisitos para o almejado crescimento, como divulgar a empresa ou produtos, observar as tendências do mercado, definição de metas, construir um diferencial, etc.; mas muito raramente se fala sobre as condições básicas necessárias para esse crescimento – o que é preciso construir ANTES? Que mudanças (ou melhorias) são necessárias na organização para sustentar esse crescimento?

Em alguns casos, o empresário percebe que está arriscando tudo o que até ai conquistou e mesmo no meio da confusão, procura profissionais experientes ou empresa de consultoria, para lhe ajudar a cumprir com os compromissos assumidos, da melhor maneira possível, sem prejudicar a estabilidade da empresa.

Em outros casos, e principalmente quando o empresário tem aversão ao planejamento e às mudanças, não tem como evitar o pior, onde mais cedo o mais tarde, a empresa vai sucumbir e esses trabalhadores vão ficar sem emprego. Se por acaso você está pensando que estou exagerando, procure na Internet as pesquisas realizadas periodicamente pelo Sebrae, Serasa entre outros, quanto a mortalidade das empresas no país. Alguns falam que está diminuindo, mas não é isso que nós temos observado.

Você já viu o crescimento imediato de uma semente, para depois criar raízes? ou então já viu construir a sala, os quartos, o banheiro primeiro; para depois construir os alicerces? é claro que não. Mas muitas organizações são criadas assim – “vamos vender primeiro para depois organizar e planejar” é o sentimento que predomina. No crescimento é a mesma situação, a empresa não tem como evoluir de um determinado nível de produtividade para outro superior, se não estiver preparada para isso. E o que significa estar preparado para o crescimento? significa ajustar os processos, as pessoas, o caixa (custos e controles financeiros), sistemas de informação, produtos e serviços, a infraestrutura, etc. E aqui não existe um mais importante que os outros, todas estas “engrenagens” são importantes. Algumas devem ser trabalhadas sequencialmente, outras podem ser executadas simultaneamente – é por isso que o conhecimento e a experiência em gestão organizacional jogam um papel fundamental na sustentabilidade de um negócio. A prática é importante, mas se for sustentada com conhecimento, se torna imbatível, e esta importância vem ganhando cada vez maior peso, depois das décadas de 1970 / 1980.

O crescimento é bom e necessário, pois do contrário, sua empresa vai ser passada para trás, vai perder participação no mercado e a sua imagem pode sair prejudicada, com certeza, mas faça isso dando um passo de cada vez. Crescer sem correr riscos é praticamente impossível, mas pode fazê-lo, com melhor conhecimento do que está fazendo, dosando e equilibrando a sua participação. As vezes dar uma pequena freada e analisar os recursos disponíveis, assim como, observar como reage o mercado às crescentes mudanças, pode ser uma boa estratégia. Não estou falando em desestimular a criatividade e as inovações, elas são necessárias também, estou falando em observar e se perguntar por exemplo:

1) A – minha empresa conta com as pessoas (habilidades e competências) necessárias para dar conta dessa nova demanda?

2) – A diretoria sabe qual foi o resultado operacional da empresa, se deu lucro ou prejuízo e de quanto?

3) – A diretoria conhece seus custos fixos e variáveis e quanto é atualmente seu ponto de equilíbrio?

4) – Sabe quanto está perdendo por mês, por conflitos pessoais e de processos por indefinição de funções, responsabilidades e por problemas de comunicação?

5) – Sabe quanto está perdendo por mês, por desperdícios e re-trabalhos?

6)  – Conhece o custo real por recrutamento, seleção e admissão de pessoas erradas, pela rotatividade de pessoal, pela incoerência na classificação de cargos e salários e pela desmotivação geral?

7) – No caso de indústria, existem dados reais dos custo e da produtividade por centro de custo, por turno, por máquina?

8) – Existem melhorias permanentes nos processos operacionais / logística, assim como a liberdade para criar e inovar?

9) – Conhece qual é o custo do seu estoque de matéria prima e quanto isto representa na rentabilidade da empresa?

10) – As compras estão sendo realizadas corretamente, ou seja, o material certa, na hora certa, no fornecedor certo e na quantidade certa?

11) – O cálculo da sua margem de lucro bruto / líquido está correta?

12) – O custos e controles da frota de veículos estão corretos?

13) – A oferta de produtos e serviços está de acordo às necessidades do mercado?

14) – Existem metas, políticas e estratégias claramente definidas para todos na empresa, com seu respectivo sistema de reconhecimentos e incentivos?

15) – Seus clientes estão satisfeitos (realmente) com a qualidade e o serviço que recebem?

16) – O líder principal, demonstra respeito e interesse autêntico pelos funcionários?

17) – A Qualidade para ser real, tem que ser medida. Na sua empresa, existe indicadores de desempenho ou a mensuração necessária para avaliar as melhorias?

18) – No caso de empresa familiar, existe uma governança estabelecida, um conselho de família e de administração e um plano de sucessão; que estabeleça as principais diretrizes de trabalho e de crescimento?

Não permita que o mercado determine o que fazer, quando fazer, com quem fazer, atuando reativamente. Você e sua equipe, podem planejar o seu crescimento – atuando proativamente. As oportunidades estão por ai, inclusive passando pela sua frente, mas você deve ter a capacidade de enxerga-las a tempo, para converte-las em oportunidades viáveis de serem aproveitas pela sua organização, sem colocar sua patrimônio em alto risco. Resumindo, a orientação do autor deste artigo é crescer sim, mas com segurança. Caso precise de ajuda, pode contar com nossa expertise.

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