Entre as 10 emoções mais frequentes, cinco podem ser consideradas negativas e cinco positivas
As emoções ruins que atravessam os profissionais entre a hora de “bater o cartão” e o horário da saída do trabalho têm a mesma recorrência que as emoções boas.
Isso é o que mostra o relatório “A Comunicação Não-Violenta nas Organizações no Brasil”, lançado pela Aberje. A pesquisa listou as 10 emoções mais comuns nos profissionais que estão no mercado de trabalho. Entre as 10, cinco podem ser consideradas saudáveis e cinco não. Foram ouvidos 327 profissionais, de todas as regiões do país.
Apesar de haver um certo equilíbrio, a maior das emoções é a problemática e tida o “mal do século”: a ansiedade. Para 52% dos profissionais, ela é a emoção mais frequente, seguida de cansaço e gratidão.
Na pandemia, transtornos psiquiátricos foram evidenciados no mercado de trabalho, mas o Brasil ainda enfrenta um tabu ao falar sobre o assunto, principalmente no ambiente profissional.
Segundo o estudo lançado pela Aberje, emoções ruins podem perder força com a utilização de técnicas de comunicação não-violenta pelos líderes. Além disso, a segurança psicológica é um fator que deve começar a importar e a ser mensurado nas empresas.
Entre as emoções que são menos sentidas pelos funcionários estão a despreocupação, o arrendimento e o nervosismo. Entre os sentimentos bons, independentemente da posição no ranking, estão também a segurança, o entusiasmo e a calma.
Antes da pandemia, dados da Organização Mundial da Saúde apontavam o Brasil como o que tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno.
Com a crise sanitária e econômica, os transtornos psiquiátricos devem ganhar força.
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