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As palavras que Steve Jobs não gostava de ouvir

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Ideia de Marketing
17 de junho de 2015 - 18:07

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Por: Jonatan Fortes

Muitos de nós sabemos que generalizar em marketing, ou em qualquer outro assunto, é, no mínimo, uma falta de critério. Agora poder definir um modelo a seguir, fazer com que este possa ser adorado, percebido, valorizado, e de fato, consumido – além de ser um sonho de consumo de todo criativo, gestor ou empreendedor – é o principal objetivo em marketing.

Comecei o texto abordando um simples desejo de marca: ser consumido sem sensibilidade a preço. O cliente consome/compra, porque julga adequado o valor do produto ou serviço. Na minha definição, marketing pode ser conceituado como “o processo de troca pelo qual empresa e cliente saiam plenamente satisfeitos”. Nesse caso, “plenamente”, pode se levar em conta o serviço prestado dentro das expectativas, o valor adequado, mesmo que para outros públicos-alvo este seja caro demais, para o cliente satisfeito, está dentro do valor que ele pagaria pelo produto.

Recentemente, Allison Johnson, ex-vice-presidente de Comunicação e Marketing Internacional da Apple, revelou uma importante característica do grande sucesso que Jobs tinha com seus produtos: ele os tratava com mais cuidado do que já aparentava. Steve não admitia que fosse falado o termo “marca” com os seus clientes. Para eles, no conceito dele, ligavam o termo somente a anúncios, propaganda, não agregava valor, parecia que estavam querendo apenas vender e vender. Algo artificial que não merecia atenção. Jobs queria que houvesse relação dos clientes com o produto.

Já o conceito de marketing era ainda mais complicado, onde o cliente apenas comprava o produto. O cliente não recebia nada além do que comprou, não havia aprendizado ou troca. Ele enxergava a forma generalista que o cliente via. Dessa forma, não poderia ser. E marketing não é vender. Estamos falando de funcionalidade, de solução de problemas, de atendimento às necessidades. Isso é marketing, mas nenhuma empresa tem tempo de ensinar os clientes o conceito, na verdade isso não é necessário, uma vez que eles estão contentes e satisfeitos. Eles disseram que sim ao mestre.

A abordagem das marcas sempre deve estar diretamente ligada à solução que elas querem dar para os clientes. As empresas devem fabricar produtos e elaborar serviços que resolvam, que beneficiem, que atuem diretamente nas necessidades, promovendo a troca, a satisfação e a vontade de voltar. Sempre que isso acontecer, os clientes replicam as vendas, transformam esse processo todo em um contínuo e salutar desejo realizado.

Pessoas têm necessidades, empresas têm necessidades, produtos duráveis têm necessidades. Por que não buscar a solução real para tais necessidades e entregar, com total satisfação para esses clientes sedentos por respostas? Entrega: marketing pode se resumir por entregar o desejo em uma embalagem funcional e bela. Não precisa ser a mais cara, mas a mais funcional, não é preciso que seja a mais extravagante, mas a mais elegante.

Steve Jobs estava certo ao cortar as palavras do vocabulário da empresa, porque achava que desse modo, estaria “ensinando” sua equipe a “vender”. Pois sabemos que o desejo de todo empresário é o resultado. Porém, ele se preocupava com a satisfação, ele queria o benefício, e não acordava um dia sequer sem que o seu objetivo não fosse dar o seu melhor para que o cliente fosse beneficiado. Claro que para isso ele pagaria o preço. Neste caso, o valor que o cliente julgava adequado.

As marcas devem se preocupar em se mostrarem verdadeiras, não há mais espaço para conto de fadas e produtos perecíveis. Investir em tecnologia hoje não é mais estar somente a frente do mercado, buscando as tendências, está muito mais no sentido de buscar a solução dos problemas, de forma efetiva, prática e com custo relativamente baixo, para que o cliente possa usufruir da ferramenta, não apenas saber que existe. Marcas hoje em dia devem ser os amigos, e marketing, deve ser o compromisso.

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