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Brasileiros são menos ativos na busca por emprego

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Valor Econômico
16 de março de 2016 - 18:00

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Por: Letícia Arcoverde

O atual cenário de crise deixou o brasileiro que está empregado menos ativo na busca por novas oportunidades de trabalho, na comparação com outros lugares do mundo. Quando procuram novas vagas ou consideram ofertas de emprego, a remuneração é o principal fator determinante para esses profissionais.

A conclusão é de uma pesquisa do LinkedIn, que mapeou as tendências de recrutamento no Brasil e outros 28 países. Foram entrevistadas mais de 20 mil pessoas.

No Brasil, apenas 23% dos profissionais entrevistados são considerados “ativos” pelo site – estão candidatando-se a vagas e enviando currículos –, o que coloca o país abaixo da média global (30%). No México, por exemplo, esse número é de 28%, no Chile, 36%% e nos EUA, 31%.  “Em um mercado de situação econômica mais difícil, as pessoas estão optando pela segurança”, explica o diretor da área de soluções de talento para a América Latina do LinkedIn, Milton Beck. “Para escolher melhor, o recrutador precisa expandir sua busca mesmo para quem não está ativamente em busca de oportunidades”, diz.

Os fatores que mais fazem brasileiros considerarem uma oferta de emprego são a remuneração (49%), melhores oportunidades de desenvolvimento (43%), perspectiva de avançar na carreira (41%) e equilíbrio na vida pessoal e profissional (33%). Para Beck, as empresas que querem atrair mais talentos devem destacar as formas que oferecem esses objetivos.

Além disso, a pesquisa atenta para a necessidade de dar uma atenção maior ao candidato e sua experiência com a empresa. Mesmo quando um profissional não for aproveitado para uma vaga, é importante estabelecer um relacionamento de longo prazo. “Percebemos que há um ‘gap’ entre a expectativa do candidato e o que a empresa oferece, principalmente, na hora da entrevista”, diz Beck. A grande maioria (94%) deseja receber um retorno sobre o processo – no entanto, apenas 41% dizem já ter recebido esse feedback alguma vez na vida.

Para Beck, ainda falta às empresas entender que as entrevistas são vias de mão dupla. “Não é apenas uma forma de a companhia analisar o candidato, mas do profissional analisar a empresa”, diz. A maioria dos brasileiros (77%) considera a entrevista muito importante para decidir por aceitar ou não uma oferta de trabalho e 53% dizem que a conversa mais determinante é aquela conduzida pelo futuro chefe direto.

Embora não estejam ativamente buscando emprego, os brasileiros têm interesse em receber contatos de headhunters sobre oportunidades de trabalho. Aqui, 85% gostam de ser abordados por recrutadores, mais do que a média global de 78% e bastante diferente de outros países, como Alemanha e Japão, onde há a percepção de que o recrutador está incomodando o profissional. “Mesmo empregado e sem querer sair, o brasileiro se sente valorizado no mercado quando isso acontece”, diz.

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O atual cenário de crise deixou o brasileiro que está empregado menos ativo na busca por novas oportunidades de trabalho, na comparação com outros lugares do mundo. Quando procuram novas vagas ou consideram ofertas de emprego, a remuneração é o principal fator determinante para esses profissionais.

A conclusão é de uma pesquisa do LinkedIn, que mapeou as tendências de recrutamento no Brasil e outros 28 países. Foram entrevistadas mais de 20 mil pessoas.

No Brasil, apenas 23% dos profissionais entrevistados são considerados “ativos” pelo site – estão candidatando-se a vagas e enviando currículos –, o que coloca o país abaixo da média global (30%). No México, por exemplo, esse número é de 28%, no Chile, 36%% e nos EUA, 31%.  “Em um mercado de situação econômica mais difícil, as pessoas estão optando pela segurança”, explica o diretor da área de soluções de talento para a América Latina do LinkedIn, Milton Beck. “Para escolher melhor, o recrutador precisa expandir sua busca mesmo para quem não está ativamente em busca de oportunidades”, diz.

Os fatores que mais fazem brasileiros considerarem uma oferta de emprego são a remuneração (49%), melhores oportunidades de desenvolvimento (43%), perspectiva de avançar na carreira (41%) e equilíbrio na vida pessoal e profissional (33%). Para Beck, as empresas que querem atrair mais talentos devem destacar as formas que oferecem esses objetivos.

Além disso, a pesquisa atenta para a necessidade de dar uma atenção maior ao candidato e sua experiência com a empresa. Mesmo quando um profissional não for aproveitado para uma vaga, é importante estabelecer um relacionamento de longo prazo. “Percebemos que há um ‘gap’ entre a expectativa do candidato e o que a empresa oferece, principalmente, na hora da entrevista”, diz Beck. A grande maioria (94%) deseja receber um retorno sobre o processo – no entanto, apenas 41% dizem já ter recebido esse feedback alguma vez na vida.

Para Beck, ainda falta às empresas entender que as entrevistas são vias de mão dupla. “Não é apenas uma forma de a companhia analisar o candidato, mas do profissional analisar a empresa”, diz. A maioria dos brasileiros (77%) considera a entrevista muito importante para decidir por aceitar ou não uma oferta de trabalho e 53% dizem que a conversa mais determinante é aquela conduzida pelo futuro chefe direto.

Embora não estejam ativamente buscando emprego, os brasileiros têm interesse em receber contatos de headhunters sobre oportunidades de trabalho. Aqui, 85% gostam de ser abordados por recrutadores, mais do que a média global de 78% e bastante diferente de outros países, como Alemanha e Japão, onde há a percepção de que o recrutador está incomodando o profissional. “Mesmo empregado e sem querer sair, o brasileiro se sente valorizado no mercado quando isso acontece”, diz.

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Valor Econômico

http://www.valor.com.br/carreira/4055736/brasileiros-sao-menos-ativos-na-busca-por-emprego

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