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08 de fevereiro de 2017 - 18:02

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Plano de carreira em “y” oferece oportunidades para esse perfil. Empresas valorizam potencial técnico para criar especialistas.

Você é um funcionário mais reservado, que entende muito da parte técnica do seu trabalho, mas nunca pensou e nem tem o desejo de ser chefe? Pois esse perfil de profissional é mais comum do que se imagina. Para valorizar quem tem esse potencial técnico muitas empresas investem em planos de carreira específicos para esses especialistas.

Quando começou a trabalhar em uma empresa que produz gás para a indústria e saúde, Eduardo sonhava em se destacar mas nunca teve ambição de chefiar uma equipe. Dez anos se passaram. Com três promoções no currículo, ele chegou ao cargo de especialista em tecnologia.

“Sempre gostei de trabalhar com tecnologia, mas nunca tive esse interesse de gestão de pessoas, cuidar de grandes departamentos. Sempre gostei muito de focar em tecnologia, isso me deixa muito motivado”, diz Eduardo Bertoleti, especialista em tecnologia

O caminho foi planejado pelo RH da empresa que ao enxergar o potencial do funcionário, levou em conta as características individuais dele.

“A nossa organização tem um projeto de dez anos, onde nós podemos reconhecer esses perfis mais técnicos, ou seja, profissionais, técnicos, engenheiros, que preferem a carreira técnica. A gente consegue ao mesmo tempo que você dá uma carreira pra essas pessoas, você mantém a expertise. É uma ferramenta de retenção e de valorização dessas pessoas”, conta José Olmos, diretor de RH da Air Liquide Brasil.

A motivação e a ascensão de profissionais como o Eduardo tem sido possível graças a um plano de carreira que oferece oportunidades a funcionários que não se interessam pela gestão de pessoas. É a chamada carreira em “y”.

É um caminho que em determinado momento se divide em dois: o profissional pode crescer na empresa até se tornar um líder de equipe ou se especializar em uma determinada função técnica. Nos dois casos, salários, status e benefícios são equivalentes.

Uma outra empresa desenvolvedora de software também planeja carreiras em “y” para áreas técnicas e algumas funções administrativas. Michel foi promovido no ano passado. Ele até pensa liderar equipes um dia, mas vê na especialização a chance de adquirir mais conhecimento e experiência.

“Se você está em uma das vertentes da carreira em ‘y’, que é a vertente técnica, você está se especializando e se preparando para uma posição de gestão, você consegue construir uma base, algo mais consolidado, para que um dia você tenha mecanismo para desempenhar bem a função”, conta Michel Khouri, arquiteto de suporte da SAP Brasil.

Para a vice-presidente de Recursos Humanos da empresa, desenvolver carreiras em “y” evita que talentos sejam desperdiçados.

“Hoje a gente já não precisa mais se forçar a desenvolver habilidades de gerir pessoas, mas sim ele pode continuar se desenvolvendo tecnicamente, ser cada vez melhor a especialidade que ele atua e atingir os mesmos patamares de um gestor de pessoas”, afirma Paula Jacomo.

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