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Falar “não” no trabalho? Pode isso, Arnaldo?

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Administradores.com
01 de maio de 2017 - 18:02

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Em uma situação que não cabe a você fazer, será que se recusar não será prejudicial dentro da empresa?

Por: Aurea Vell

Outro dia vi umas pessoas em uma rede social debatendo sobre os “nãos” que precisamos falar. Isso é fato, não dá pra dizer sim a tudo e todos. Porém, um dos comentários citava os “nãos” no trabalho e o quanto isso era difícil, pois poderia prejudicar na empresa.

Aí eu te pergunto: será?

Primeiramente, vamos enumerar quais são os maiores medos que temos ao recusar uma tarefa que não é de nossa alçada, ou o que nos solicitaram é algo errado perante nosso ponto de vista ou até mesmo perante a ética ou meios legais:

Causar antipatia por parte dos seus colegas ou de quem solicitou a demanda;

Prejudicar seu crescimento dentro da empresa (não concorrer mais a promoções e afins porque não fez o que foi solicitado uma vez e ser taxado como aquele que não contribui);

Ser dispensado (talvez o maior dos medos, principalmente em tempos como os de hoje em dia);

Agora vamos tentar minimizar cada caso:

A antipatia acontece até mesmo sem você fazer/falar nada. As pessoas não são obrigadas a gostar de você e nem você delas, portanto, esforce-se para ter a simpatia de todos, mas caso não seja possível, foque em seus superiores e nas pessoas importantes para o dia-a-dia do seu trabalho. Não dá para agradar a todos e você está ali para conseguir bons resultados e crescer, independente de quem são seus colegas e o que estão fazendo/dizendo sobre você.

Caso a antipatia venha de um de seus superiores, isso realmente pode prejudicar no seu crescimento na empresa. O ideal nesse caso, primeiramente, é tentar uma conversa com a pessoa para tentar ao menos uma relação cordial e profissional. Em seguida, e caso não tenha dado certo a conversa, buscar uma aproximação com o próximo superior e ficar atento às vagas internas que surgem, independente de ter alguém para avisá-lo ou auxiliá-lo (não espere, corra atrás). Se a empresa utiliza uma seleção interna, provavelmente o que vai ser considerado é sua trajetória, experiências e habilidades na empresa, mas sabemos que uma boa avaliação do superior pode ser crucial nesse momento. Não precisamos gostar das pessoas (e nem dos nossos superiores), mas também não precisamos cravar batalhas contra elas. Saiba agir com profissionalismo.

Com essas duas dicas, acredito que a dispensa não será feita por tão pouco (dizer um não em algumas vezes, vale o bom senso). O que deve ser somatizado é seu comportamento de forma geral e não apenas um fato isolado. Porém, se mesmo assim a empresa optou por isso, procure se reconstruir como profissional (ver seus pontos positivos e negativos a fim de melhorá-los), viabilizar o ingresso em um novo curso, procurar outra oportunidade e, claro, entender que aquele não era o local mais indicado para você brilhar. Vai aparecer a empresa para você.

Acho que quanto mais transparente e fiel você for à sua personalidade, melhor para você. A empresa, quando recruta, quer saber o máximo da sua personalidade, justamente para ver se você “combina” com os valores que eles têm. Se estão te pedindo uma coisa com que você não concorda, por que fazer? Claro que tudo depende de uma boa dose de bom senso e flexibilidade sua e da empresa (ou do seu superior), mas aceitar sempre tudo e fazer coisas que não acha que deveriam ser direcionadas a você podem acabar te deixando frustrado e até doente (sim, engolir sapos pode causar doenças psicológicas e físicas).

E quer saber? Tem a empresa certa para você no mercado e tem outras que não são, além de que, para quem quer trabalhar, sempre haverão oportunidades. Simples assim.

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