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26 de junho de 2019 - 17:01

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Por: William Franklin

O acompanhamento das movimentações financeiras permite à gestão de qualquer negócio uma melhor compreensão da relação entre contas a pagar e a receber, bem como da disponibilidade de recursos em caixa e muito mais! O detalhe é que, para esse acompanhamento ser feito da maneira adequada, é preciso usar as ferramentas certas. Nesse sentido é que surgem o fluxo de caixa e o DRE como verdadeiros protagonistas. Quer entender a relação entre eles e por que seu monitoramento é tão importante? Então continue lendo este post!

O que é fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é uma ferramenta financeira usada pelo negócio para identificar o que está acontecendo na empresa naquele presente momento. Se uma conta é paga ou um determinado valor é recebido de um cliente, faz-se então um lançamento no fluxo de caixa. Como registra quais são as entradas e as saídas do negócio em tempo real, também permite o acompanhamento de quanto se tem em caixa.

Não tem mistério: o fluxo de caixa é uma ferramenta que auxilia o empreendedor na gestão das finanças do negócio. De modo geral, esse instrumento permite que o empresário controle as entradas (receitas) e as saídas (gastos) em certo período de tempo — que pode ser diário, semanal, mensal ou mesmo anual. Podemos comparar o fluxo de caixa a um guarda em uma fronteira, por exemplo, que monitora tudo o que entra e tudo o que sai do país

Imagine que, em um determinado momento, o negócio paga 10 mil reais aos fornecedores e ganha 20 mil reais de contas a receber. Nesse caso, o volume em caixa é de 10 mil reais, segundo o fluxo de caixa. Bem mais simples do que você pensava, não é verdade? Percebeu como o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta essencial para fazer o acompanhamento da liquidez do negócio e conhecer as necessidades do caixa de maneira geral?

No fluxo de caixa, os itens normalmente são organizados de acordo com as seguintes informações: data, descrição, valor e status de execução. Feito em planilhas ou em softwares próprios, esse instrumento também pode ser dividido em categorias de receitas e despesas.

Como gerenciar o caixa?

O dinheiro é responsável por manter um negócio atuante. Assim, se falta capital, a sobrevivência da empresa pode se ver em risco. Por esse motivo é que o empreendedor deve procurar saber direitinho o que é fluxo de caixa, garantindo que não faltem recursos financeiros para honrar seus compromissos — sejam eles pagamentos de fornecedores, funcionários, despesas para manutenção da empresa e assim por diante.

Ao conhecer a movimentação financeira exata do negócio, o empresário pode dimensionar o capital de giro, aquele dinheiro necessário para quitar débitos pontuais da empresa, bem como consegue fazer projeções de receitas e de despesas para, com isso, planejar o futuro.

Com o passar do tempo, tendo como base o histórico da movimentação de dinheiro do e-commerce, o gestor também pode usar o fluxo de caixa para entender o funcionamento geral do próprio negócio. Em algumas empresas, é comum haver variações de receitas e de despesas conforme os meses do ano, por exemplo. Ao identificar essa oscilação no controle da movimentação financeira, o empresário saberá em que meses terá que reforçar seu capital de giro ou fazer promoções para gerar caixa, tudo com o propósito de manter as finanças saudáveis.

Planilha fluxo de caixa

O que não fazer?

Um dos erros mais comuns no gerenciamento das finanças de empresas consiste no planejamento com base nas vendas e não efetivamente nos recebimentos. Especialmente no mercado e-commerce, é bastante comum as pessoas comprarem produtos a prazo, por exemplo. Nesse cenário, o empreendedor deve lançar no fluxo de caixa as receitas das parcelas, mês a mês, e não o valor total da venda de uma vez só. Essa diferenciação serve para dimensionar corretamente o capital de giro disponível.

Outro erro frequente de quem não sabe o que é fluxo de caixa está em confundir faturamento com lucro. Mais uma vez, o problema parte do valor total das vendas. Se um negócio fatura 100 mil reais por mês, mas tem gastos que chegam a 99 mil reais no mesmo período, é sinal de que a saúde financeira corre risco, não concorda?

Pronto então para monitorar o fluxo de caixa do seu e-commerce e saber de onde vem a maior parte das receitas e para onde vai o dinheiro com gastos? Prepare-se para focar em estratégias de venda de produtos que mais trazem resultados para o negócio e cortar despesas desnecessárias! E já que falamos sobre o que é fluxo de caixa, aproveite para ler também nosso post sobre a manutenção da saúde nos primeiros 5 anos do negócio!

O que é DRE?

O Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) ou regime de competência é uma ferramenta que faz o registro do evento no momento em que ele aconteceu, quando surge a geração do fato. Diferentemente do regime de caixa, o regime de competência é uma ferramenta contábil, que, portanto, colabora para a regularidade do negócio.

No caso de um negócio que venda a prazo para 30 dias, por exemplo, o DRE registra a venda no dia em que ela acontece e não no dia em que o pagamento é feito. Por isso, é uma ferramenta pra lá de relevante para se conhecer a estrutura da empresa e fazer projeções de valores a pagar e a receber.

Qual a relação entre eles?

O ponto de ligação entre fluxo de caixa e DRE está na complementaridade das informações que oferecem. Enquanto o fluxo de caixa gera dados em tempo real, o DRE oferece uma base mais sólida de planejamento.

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Assim, ao usar os 2 em conjunto, é possível identificar se o planejado está de acordo com o que efetivamente acontece na realidade da empresa. Com essa comparação, dá para avaliar o impacto da inadimplência, assim como passa a ser possível fazer os ajustes necessários às estratégias em tempo hábil, por exemplo.

Por que acompanhá-los?

Além dos motivos anteriormente citados, o acompanhamento de fluxo de caixa e DRE oferece mais segurança para a empresa de modo geral. Pense bem: com o regime de competência, você conhece os resultados do negócio e até mesmo a depreciação envolvida. Já com o fluxo de caixa, consegue controlar a liquidez de modo a evitar que a empresa contraia dívidas para manter suas operações ativas.

Ao final, o uso simultâneo das 2 ferramentas ajuda a gestão na tomada de melhores decisões, bem como no planejamento correto do uso de seus principais recursos. Complementares, portanto, o DRE e o DFC oferecem informações que não devem ser ignoradas pelo negócio.

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