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Manda quem pode… Até eu me demitir!

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Robert Half
04 de agosto de 2019 - 12:01

Manda-quem-pode-ate-eu-me-demitir-televendas-cobranca

Por: Fernando Mantovani

Foi-se o tempo em que a frase “manda quem pode e obedece quem tem juízo” resultava na maior produtividade dos profissionais. Hoje, as pessoas querem sentir orgulho da organização onde trabalham, serem tratadas com igualdade e respeito e se sentirem valorizadas. Do contrário, muitas logo partem em busca de um ambiente corporativo que julgam ser mais saudável.

Quando digo isso, não me refiro apenas às gerações mais jovens. Os três fatores citados são desejos prioritários de profissionais de diferentes faixas etárias. Há tempos venho tendo essa percepção, que foi confirmada por um estudo da Robert Half em parceria com a Happiness Works.

Sei que é difícil garantir a completa satisfação dos funcionários de uma empresa e que essa dificuldade aumenta na mesma proporção que se expande o quadro de colaboradores. Mas, com algumas ações básicas, acredito que os empregadores têm grandes chances de corresponder às expectativas dos membros de sua equipe, dentro dos três desejos citados:

1. Ter orgulho da organização

Os colaboradores são os principais embaixadores da marca da empresa onde trabalham. Diria que eles são tão importantes quanto os clientes. Por essa razão, é fundamental que eles presenciem, no dia a dia, que a companhia pratica todos os valores que defende em público. Esse, inclusive, é um dos canais mais eficientes para atrair bons talentos e negócios.

2. Receber tratamento de igualdade e respeito

Certifique-se de que a empresa tenha políticas claras quanto definição de remuneração, aumentos salariais, benefícios e plano de carreira. Incentive os membros do seu grupo a compartilharem com líderes e gestores dúvidas e insatisfações, antes que elas virem fofoca de corredor, contaminando o restante do time. Seja transparente na tomada de decisões, mostre abertura ao diálogo e ouça com atenção. [Leia também: Diversidade - como ser um líder inclusivo]

3. Sentir que o trabalho executado é valorizado

Ao fazer um elogio, pontue de que maneira a ação do profissional foi benéfica para o negócio, a empresa e o grupo. Não faça elogios vagos. Dentro do atual mundo competitivo, as pessoas querem saber exatamente em qual momento triunfaram. Mantenha a rotina de feedbacks para todos os profissionais, independentemente do tempo que tenham na empresa.

Com relação a críticas, faça-as de maneira reservada e diretamente ao profissional que agiu em desacordo com o combinado. Só faça repreensões em grupo quando todos foram responsáveis pelo resultado negativo. Dessa forma, quem fez certo não se sentirá injustiçado e aquele que precisa melhorar receberá o recado de maneira direta.

É claro que, mesmo em uma gestão mais flexível, haverá momentos em que os líderes se sentirão obrigados a tomar decisões mais duras e polêmicas. Mas, se tiverem estabelecido uma relação de confiança com o time, o estresse tende a ser significativamente menor!

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