Amigos leitores, mais um ano de nossas vidas vai se despedindo, e uma das coisas que eu mais gosto e aprecio neste período é da oportunidade de fazer um balanço dos acontecimentos que tiveram impacto na minha vida pessoal, na vida da minha família e também na sociedade como um todo.

Em 2023 nós tivemos um misto de sentimentos: voltamos a ter medo de um novo conflito mundial com os acontecimentos tenebrosos no Oriente Médio e com a continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia, tivemos um pouco de esperança na situação do Brasil com o ligeiro aumento da atividade econômica e redução do desemprego, mas também experimentamos, de forma incontestável, o aquecimento global com o aumento extremo da temperatura em todas as regiões do país.

Conheço muitas pessoas que minimizam estas situações porque acham que nada do que vem acontecendo no mundo partiu dela. Parcialmente, isto é verdade, porém, nós não podemos desprezar, em hipótese alguma, que o ser individual é quem compõe os 8 bilhões de habitantes do planeta, logo, cada um de nós tem alguma conexão com tudo que está acontecendo.

Vou explicar melhor: quando nós não separamos o lixo orgânico do lixo seco para reciclagem, estamos cometendo uma ação equivalente a quem desmata. Quando alguém usa de sua função pública ou do seu conhecimento para impor e diminuir outra pessoa, trata-se de uma ação semelhante a declarar guerra com um país vizinho. Quando alguém acha algum objeto de valor na rua e não devolve ao seu dono, comete um ato semelhante ao político corrupto que muitas vezes critica. Quando alguém torce para que o seu concorrente quebre e feche as portas, demitindo seus funcionários, comete um ato semelhante de racismo ou xenofobia.

Olhando agora sob o prisma do mundo corporativo, é muito comum nossos pensamentos serem exclusivamente voltados para a carreira, aquisição de patrimônio e futura aposentadoria confortável, porém, de pouco isso adianta se não tomarmos e participarmos de ações coletivas que melhorem a qualidade de vida de todos.

O dito popular “não adianta habitar numa ilha de prosperidade rodeado de um oceano de miséria” é muito verdadeiro. Na minha opinião, nós só conseguimos viver o ápice da felicidade quando aqueles que nos cercam estejam bem diante de seu esforço.

Um líder só terá um time de alta performance se ele fizer o esforço para que todos participem do resultado. O líder que está com a sua situação pessoal resolvida, mas pensa nas pessoas somente como números, está fadado a ter um vazio emocional enorme perto da sua aposentadoria, pelo seu tipo de legado.

Diante disto, para amenizar qualquer tipo de angústia ou agonia com situações tristes e lamentáveis que perduram na sociedade, dependerá sempre da ação humana para mudança efetiva de comportamento.

E você? Está preparado para a nova era que está chegando da plenitude da vida em coletividade?

Que venha 2024!!!

Abraços e até a próxima!

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