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19 de setembro de 2016 - 18:02

Nao-mudar-de-emprego-tambem-pode-ser-um-otimo-negocio-televendas-cobranca

Por: Camila Pati

Ano novo, empresa nova? Este pode ser o objetivo de muitos profissionais. Mudar de emprego a cada 3 anos, por exemplo, é uma máxima para 91% dos cerca de mil jovens entrevistados pela consultoria Future Workplace, nos Estados Unidos.

Mas, seguir na contramão desta tendência também pode ser um ótimo negócio para a carreira. Apesar de não permitir a familiaridade com múltiplos modelos de gestão – tão importante para estimular capacidade de adaptação – a “fidelidade” a uma empresa em crescimento pode pavimentar o caminho até o topo.

Que o digam os presidentes das maiores empresas do mundo. O que se repete em suas trajetórias, é justamente o tempo de casa. De acordo com pesquisa da Harvard Business Review, a presidência chegou após 15 anos de casa para homens e 23, para mulheres.

No entanto, colecionar anos de empresa tem final feliz quando cinco fatores se encontram em uma companhia: desafio, aprendizado, oportunidades de crescimento profissional, bom clima de trabalho e, claro, ascensão da companhia no mercado.

É o que disseram três profissionais que são veteranos em suas empresas. “Meu desenvolvimento profissional se deu junto com o crescimento do grupo. Estamos crescendo juntos”, diz Bernardo Inglesias, coordenador de marketing da GL Events Brasil e funcionário desde 2008. Neste período foi estagiário, assistente e analista.

O tempo de empresa, segundo Inglesias, tem sido fundamental neste processo de crescimento. “Ao longo dos anos, fui conquistando meu espaço e principalmente a confiança de pessoas que hoje ocupam grandes cargos dentro da empresa”, diz ele.

A história de Maurício Belo, diretor de incorporação da construtora Even no Rio de Janeiro, é outro exemplo. No mês que vem, ele completa 17 anos de casa.

“Sempre me senti muito desafiado e motivado, entendo que tive as condições para superar os desafios propostos e, ao longo de todos esses anos, participei de forma efetiva do crescimento de uma das maiores empresas do setor”, diz.

Ele, que foi de estagiário em canteiros de obra a diretor, não tem dúvida de que seu crescimento esteve atrelado ao sucesso da construtora. “No início a empresa era pequena, mas o mercado da construção civil cresceu, e a Even foi junto”, diz.

E a fidelidade a uma mesma empresa durante toda uma carreira pode render boas oportunidades até depois da aposentadoria.

Como tem acontecido para o veterano Paulo Parrilha. Aos 83 anos, o economista aposentado é hoje consultor comercial da empresa que o empregou durante 16 anos, a Fabrimar.

Grandes vantagens de se trabalhar muito tempo na mesma empresa, diz ele, são a convivência com as pessoas, o estreitamento dos laços de amizades e a transmissão do conhecimento. Ele já foi gerente nacional de construção civil e, atualmente, já treina e aconselha o segundo substituto do cargo.

Toda essa dedicação foi possível, de acordo com ele, por conta de um aspecto: o ótimo clima na empresa. “Se o funcionário não gosta do lugar de trabalho não permanece por muito tempo”, diz.

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