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30 de outubro de 2016 - 14:02

No-tem-como-pagar-a-faculdade-nos-eua-va-para-starbucks-televendas-cobranca

Por: Diogo Max

A Starbucks causou uma certa surpresa nesta semana nos Estados Unidos.

A rede decidiu que seus 140 mil funcionários por lá podem fazer uma graduação por quatro anos sem pagar nenhuma taxa. Ou seja, de graça. Ou melhor, por conta da cafeteria.

O programa, que já dava bolsas integrais aos mais experientes na rede, passou por uma reformulação e agora vai funcionar da seguinte forma: cada empregado da Starbucks (esteja ele trabalhando em período integral ou não) que for aceito pela Universidade do Estado do Arizona poderá pedir a bolsa, que dá direito, a cada semestre, ao reembolso das taxas cobradas pela instituição de ensino.

O funcionário poderá escolher entre 49 cursos online e – pode acreditar – não tem a necessidade de ficar na Starbucks após a conclusão do curso.

“Todo mundo merece uma chance ao sonho americano”, diz o presidente da Starbucks, Howard Schultz, em um comunicado à imprensa. “Ao dar aos nossos sócios (empregados) acesso a quatro anos com cobertura das taxas, estamos fornecendo ferramentas críticas para oportunidades ao longo da vida”.

A rede diz que vai gastar 250 milhões de dólares com o programa e espera que 25 mil funcionários consigam seus diplomas daqui a 10 anos.

Atualmente há 2 mil empregados da cafeteria fazendo algum curso online na Universidade Estadual do Arizona.

A Starbucks também se comprometeu, nos próximos anos, a contratar 10 mil jovens entre 16 e 24 anos que não estão nem estudando, nem trabalhando. Com isso, eles poderão ter a chance de entrar no programa educacional da empresa.

O que está por trás disso

Este novo benefício da Starbucks é parte da cultura criada por Schultz, filho de um trabalhador que era maltratado na sua carreira.

O presidente da rede já afirmou certa vez que gostaria de fazer a diferença na vida de seus empregados, caso estivesse em uma posição adequada para isso.

Não é à toa que a Starbucks oferece seguro saúde para todos os seus empregados – um caso raro para uma empresa desse porte nos Estados Unidos.

Além disso, como conta a Forbes, o benefício é uma boa ajuda no bem-estar e na retenção dos profissionais, além de mostrar que a empresa se preocupa com seu lado ético e social.

Um dos resultados, segundo a revista, é que a Starbucks terá empregados mais educados para atender seus clientes e poderá atrair melhores profissionais para trabalhar em suas cafeterias.

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