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03 de setembro de 2017 - 14:02

O-que-fazer-para-que-minha-empresa-se-mantenha-inovadora-televendas-cobranca

Por Mariana Desidério

Escrito por Renato Feder, especialista em tecnologia

Essa pergunta tira o sono de milhares de empreendedores e executivos ao redor do mundo. Se sua empresa perder o poder de inovar, terá muito menos chances de permanecer viva e atuante. A história fornece inúmeros exemplos de grandes companhias que pereceram pelo caminho por não conseguir inovar.

Se você não quer o mesmo destino para a sua, precisa tomar alguns cuidados para que ela abrace as novidades e possa sempre se adaptar aos novos tempos.

Em primeiro lugar, é importante que o empreendedor ou CEO dê um sinal claro para toda a organização de que as inovações são bem-vindas. Para matar a inovação, basta que o principal executivo não esteja aberto às novas ideias, produtos ou processos.

Dado que isso ocorre apenas numa minoria dos casos, o grande segredo vem da implantação efetiva das inovações. Em outras palavras, querer abraçar novas ideias ou produtos é fácil. Difícil é conseguir mudar a empresa efetivamente para que essas mudanças sejam adotadas de dentro para fora.

Uma organização quase sempre deseja inovar, entrar num novo mercado, lançar produtos adicionais no seu portfólio ou produzir de modo inovador, mas, infelizmente, vemos muito mais fracassos do que sucessos na hora de aplicar essas mudanças.

Uma empresa brasileira de softwares corporativos quis lançar uma plataforma de IOT, sigla do inglês para “internet das coisas”. Com certeza uma plataforma inovadora, que conecta milhares de produtos antes off-line ao mundo da internet. Com ela, por exemplo, seu carro avisa sua cafeteira para já preparar seu cappuccino preferido quando você está chegando em casa.

O que essa companhia fez de diferente para garantir que a sua nova plataforma IOT saísse com qualidade e dentro do prazo planejado? Ela escolheu seus melhores profissionais para trabalhar no novo projeto, isolou-os de antigos e determinou métricas específicas para avaliar o grupo.

Esse movimento é o que diferencia a maioria dos casos de fracasso dos de sucesso na hora de implantar as inovações. Infelizmente, grande parte dos CEOs não alocam seus melhores talentos nas áreas de inovação, pois estão muito ocupados trabalhando nos produtos já consolidados que sustentam a empresa.

Em geral, os CEOs designam pessoas medianas aos projetos, ou com aptidões apenas parcialmente dedicadas à inovação, ou ainda contratam pessoas de fora da companhia que não conhecem sua cultura e ainda não demonstraram ser capazes de realizar os desafios à frente.

Para ter as maiores chances de sucesso, os grandes talentos devem estar muito focados nesses projetos. Inovar exige um talento fora do comum, e ninguém melhor que as estrelas da empresa para fazer isso. Para continuar o trabalho de sempre, concentrado nos produtos consolidados, esses destaques podem escolher seus substitutos para tocar o dia a dia. Uma vez escolhido o time que vai desenvolver o projeto inovador, ele deve estar 100% envolvido nisso e não dividir seu tempo entre o trabalho novo e o antigo. Se isso ocorrer, a inovação acaba atrasando e a oportunidade pode ter seu espaço tomado pela concorrência.

Em alguns casos, é importante trazer gente de fora, que já conhece a tecnologia ou o mercado novo que a empresa quer atacar. Nesse cenário, é importante misturar de forma balanceada pessoas de dentro com as novas. Se contar majoritariamente com externas, o projeto corre o risco de não ter apoio do resto da organização, e o CEO tem o risco adicional de perceber tarde que contratou pessoas incapazes de entregar o que lhes foi pedido.

Por último, as metas e prazos devem ser tratados com todo cuidado pelo CEO. Muitos são os desvios de atenção e percalços possíveis. A guerra travada entre a 99Taxis e a Easy Taxi (ambas empresas de aplicativos para pedir táxis) exemplifica bem a questão das metas.

A 99Taxis tinha como métrica mais importante trazer passageiros e taxistas para o aplicativo, independentemente da receita ou do custo. Já a Easy Taxi tinha um crescimento menor, dado o objetivo de lucrar em todas as corridas. Com o tempo e a métrica – e por causa dela –, o foco da 99Taxis se mostrou acertado e eles atingiram mais de 80% de marketshare no mercado brasileiro de aplicativos para táxis.

Em geral, as melhores metas de curto prazo para projetos inovadores são os números de usuários dos produtos e serviços novos. O lucro deve ser uma meta posicionada mais a longo prazo, quando a inovação maturar.

Para que sua empresa possa permanecer inovadora, além de abraçar as novas ideias, é muito importante colocar as peças certas no tabuleiro. Os melhores talentos, de dentro da companhia e do mercado, 100% focados nos projetos e com métricas claras dos avanços são uma receita que costuma trazer o sucesso na hora de inovar.

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