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02 de abril de 2019 - 18:02

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O primeiro dia da nova empreitada pode ser desafiador, e até mesmo assustador. Por onde começar?

Por: Carlos Caldeira Filho

Então, você finalmente criou coragem e resolveu empreender. Talvez porque apareceu a oportunidade, ou porque quis ser dono de seu próprio nariz, ou, ainda, como os jovens cada vez mais expressam, quis ter de fato impacto no mundo e no país.

O primeiro dia da nova empreitada, veja bem, pode ser desafiador, e até mesmo assustador. Por onde começar?

Na literatura do empreendedorismo, existe uma longa discussão entre duas “escolas”: a escola do planejamento e a escola do aprendizado. A primeira acredita que o planejamento aumenta a eficácia das ações humanas em geral, e em particular, das empresas nascentes. Já para a escola de aprendizado foca no aprendizado das tentativas e erros e em uma abordagem incremental para a construção de nova empresa.

Qual é o caminho certo? Qual a melhor abordagem?

A escola do planejamento é dominante nas escolas de negócio (Delmar e Shane, 2003). A maioria dos cursos de empreendedorismo se inicia ou dá bastante ênfase a montagem do plano de negócio como conhecimento a ser adquirido.

Podemos então supor que a relação entre fazer um plano de negócios e o desempenho, crescimento e sobrevivência das empresas está firmemente estabelecido.

Curiosamente, estabelecer esta relação não foi tão fácil. Apesar de a conversa entre as escolas de planejamento e aprendizado vir pelo menos desde a década de 90, os anos 2000 foram pródigos em estudos sobre planos de negócio e desempenho das empresas que apresentavam resultados contraditórios entre si. A briga em favor de uma relação positiva só foi parcialmente selada no final da década (Brinckmann et al 2010).

Quais as vantagens, então, de se executar o plano de negócios com antecedência? A principal parece ser a de organizar o pensamento do empreendedor. Organizar as ideias e fazer com que os diversos blocos de construção de um modelo de negócios sejam coerentes e alinhados.

Entretanto, nem tudo são flores para a escola de planejamento. O autor de negócios Paul Brown conta uma história interessante.

Ele teve uma ideia para um novo livro. Pesquisaria empreendedores de sucesso e pediria os planos de negócio originais destas empresas. Ao analisar estes planos, seria possível descrever seus fatores de sucesso. Como conta Brown, ao analisar os planos de negócio, uma surpresa: os planos não tinham quase nenhuma relação com aqueles negócios de sucesso.

Uma das “teorias alternativas” à escola de planejamento é a chamada Effectuation, da prof. Sarasvthy, da Darden School. O Effectuation preconiza que a criação bem-sucedida de novos negócios se baseia em alguns princípios.

Evidencio aqui dois deles que são importantes para meu argumento. Um deles é o princípio do pássaro na mão: empreendedores começam com o que eles têm e não procurando o que falta. Eles usam experiência, conhecimento adquirido e trabalham cooperativamente com uma rede de confiança. Um segundo princípio que destaco é o foco não no que foi planejado, mas sim em adaptar o que foi planejado as circunstâncias atuais.

Como enfatiza o professor Scott Shane, um novo negócio é uma hipótese sendo constantemente testada.

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