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Por que as mulheres não negociam?

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Segs
20 de novembro de 2017 - 18:07

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A busca por um emprego melhor é algo constante na vida de muitas pessoas. Pode ser motivada pela necessidade de ganhar mais, por aquele chefe insuportável, pela falta de oportunidade para crescer, sobrecarga de trabalho ou competição desleal entre funcionários.

Se a questão é salarial, antes de sair em busca de outro emprego, você pode tentar negociar o seu salário atual. No entanto, estudos mostram que apesar de esta parecer uma solução simples, poucas mulheres tentam fazer isso.

Imagine-se na seguinte cena: após meses procurando um emprego melhor, seu telefone toca e você escuta: “Parabéns, adoraríamos que você se juntasse à nossa equipe!” Você dá pulos de alegria. Mas, em seguida, vem a decepção: o salário oferecido é menor do que você esperava. Você, imediatamente, tem vontade de negociar.

Porém, começa a pensar: “Deveria pedir mais, mas quanto? E se eles desistirem de me oferecer a vaga? Provavelmente há muitas pessoas que desejam esse trabalho e que aceitariam um salário ainda menor. E se acharem que sou uma pessoa difícil ou agressiva?”

Afinal, por que as mulheres não negociam? Há muitas razões. Mas, entre elas, destacam-se o medo e falta de orientação sobre como negociar um salário. Segundo o livro “Women Don’t Ask” (Mulheres não pedem), da economista Linda Babcock, uma mulher que não negocia o salário ao ser contratada pode deixar de ganhar mais de US$ 500.000 ao longo da carreira. Se você negociar seu salário, especialmente o inicial, isso resultará em muitos benefícios a longo prazo.

As mulheres que negociam geralmente têm mais dinheiro para pagar dívidas e mais renda disponível para utilizar como quiserem. Mesmo quando você recebe uma proposta salarial já alta, provavelmente há espaço para negociar um salário ainda melhor. Para te ajudar com a negociação do seu salário, trouxemos algumas dicas do site Go Girl Finance.

Mostre fatos, não números

Pesquise a faixa salarial do cargo para o qual está sendo contratada. Pense sobre as habilidades que você levará para a empresa e sobre como você contribuiu com empresas pelas quais já passou.

Vá preparada para mostrar evidências sobre suas conquistas e deixar claro que você merece um bom salário. No entanto, não coloque na mesa o valor que você pretende ganhar. Espere que o empregador fale sobre a faixa salarial e, a partir da proposta dele, coloque a sua. Isso é importante para que você não perca poder de barganha. Se você revela já de cara o que pretende receber, perde a oportunidade de saber se o empregador estaria disposto a pagar ainda mais do que você esperava.

Mostre confiança ao negociar

Pedir o que se quer pode ser assustador, especialmente para mulheres. Não importa se você está pedindo um aumento ou algo simples como um desconto para pagar à vista. Existe sempre o medo de ouvir um “não”.

Pratique suas habilidades de negociação com alguém que já foi seu colega de trabalho ou chefe, e que você considere também como um amigo. Pergunte a eles o que procuram em uma negociação saudável e bem-sucedida. Na hora de negociar, fale com voz clara e firme e olhe o empregador nos olhos. Mostre que você está 100% confiante e que merece o que está pedindo.

Prepare-se para ouvir sim ou não

Se você se preparar tanto para uma resposta positiva quanto negativa, tudo será mais fácil. Se ouvir um “sim”, é só festejar. Mas, se ouvir um “não”, saiba que nem tudo está perdido. Comece a pensar em novas oportunidades para aumentar seu salário conforme cresce em seu novo emprego.

Negocie em cada oportunidade

Se sua empresa conta com um sistema de avaliação anual, mostre evidências de suas conquistas e contribuições com a empresa que justifiquem um aumento salarial.

E lembre-se sempre: pedir o que você quer não é rude, nem agressivo. É parte do processo de cuidar bem de si mesma. Então, mãos à obra. Respire fundo e tome coragem. O máximo que você pode ouvir é um “não” – e o “não” você já tem.

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1 Comentário
  1. No livro Dar e Receber, disponível para empréstimo em http://www.bookshare.com.br, tem um capítulo que trata sobre este assunto. É interessante porque desmonta um pouco aquela máxima da discriminação no mercado de trabalho.

    Ismael Pereira dos Santos em 21 de novembro de 2017 - 09:08

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