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16 de janeiro de 2023 - 17:13 - atualizado às 19:22

Por-que-costumamos-ter-sucesso-nas-metas-profissionais-e-falhamos-nas-metas-pessoais-por-ubiratan-nogueira-televendas-cobranca

Amigos leitores, mais um ano passou e tenho quase certeza que vocês tiveram a mesma sensação que eu tive sobre a sua velocidade implacável, dando cada vez mais a impressão que sobra menos tempo para nossas atividades rotineiras. Concordam?

Em 2022, tivemos acontecimentos marcantes no Brasil: arrefecimento do contágio do coronavírus, retorno expressivo do trabalho presencial e da atividade comercial, guerra na Ucrânia, eleições presidenciais acirradas e conturbadas, Copa do Mundo do Catar, etc.

Quem teve oportunidade de assistir ao clássico “Retrospectiva 2022” nas principais emissoras de TV e canais do YouTube, vai relembrar bem destes momentos.

Quando vão se aproximando as festividades de fim de ano, geralmente, temos um hábito comum de fazer um balanço do que foi o ano para nós, e com base nos acontecimentos, costumamos definir algumas metas para o ano seguinte.

Para uma boa parte dos profissionais, trata-se de um período de grande comemoração pelo sucesso profissional e pelas conquistas realizadas, pelo menos essa é a impressão passada na rede social LinkedIn.

Falando sobre o aspecto pessoal, pelos anos de convivência com familiares, amigos e colegas, pude observar, ao longo do tempo, que grande parte das pessoas define metas geralmente difíceis de serem alcançadas, pois muitas vezes dependem de fatores externos e de mudanças profundas de comportamento. Como exemplo, é comum no momento da tradicional queima de fogos, as pessoas desejarem mais prosperidade financeira, saúde, momentos de alegria, porém, passada a euforia e o êxtase do primeiro dia de janeiro, a vida volta ao normal e poucas são as ações feitas com base no que foi desejado.

Qual é a reflexão que eu quero trazer hoje? Se não mudamos o nosso comportamento e deixamos as promessas somente “no papel”, pouca coisa ou quase nada acontecerá dali em diante.

Lembro-me de uma cena em que o brilhante ator Morgan Freeman, no papel lúdico de Deus no filme “Todo Poderoso 2”, quando atende numa lanchonete a esposa aflita com a suposta loucura do marido para criar uma arca igual a de Noé. Ele dá um exemplo marcante, de forma metafórica, afirmando que nós sempre pedimos as coisas a Deus, como coragem, paciência e amor, mas lembra que Deus concede somente os meios para tê-los, isto é, deve haver um esforço da nossa parte para conquistar as coisas na vida, que raramente acontecem por milagre.

No meu caso, eu adoto uma meta pessoal para cada entrada de ano, baseada nas técnicas de coaching e análise comportamental. Através do aprofundamento do autoconhecimento, eu trabalho no ano seguinte o meu maior gatilho sabotador identificado no ano anterior.

No decorrer de 2022, eu trabalhei com bastante afinco um ponto identificado, e o resultado foi muito positivo com base nos feedbacks que eu recebi durante o ano.

Mudança de comportamento não é algo simples. As pessoas que preferem viver com a síndrome de “Gabriela”, personagem de Jorge Amado eternizada com a música de Gal Costa que diz “eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim”, escolhem um caminho de estagnação. O mundo está exigindo cada vez mais a nossa adaptação para as rápidas mudanças.

Como cada um de nós é um verdadeiro complexo de sentimentos e emoções, devemos tratar um ponto a desenvolver por vez, pois fora disto, os avanços serão pouco perceptíveis.

Tenham todos um ótimo ano!

Abraços e até a próxima!

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