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Quem passa por crise vira CEO mais rápido

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Valor Econômico
26 de agosto de 2018 - 14:02

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Por: Letícia Arcoverde

Atenção a quem está começando a carreira atualmente: passar pelo primeiro emprego durante uma crise econômica poderá ter efeitos duradouros no seu perfil profissional e estilo de gestão – e até afetar suas chances de atingir a posição mais alta e cobiçada das empresas.

A conclusão é de um estudo de professores da Sloan School of Management, do MIT, e da Universidade de Cornell, ambas dos EUA. A pesquisa analisou a carreira de mais de cinco mil CEOs de empresas do índice S&P 1500 que assumiram o comando de companhias entre 1992 e 2010.

Profissionais que começaram a carreira em um período recessivo tendem a chegar à posição de CEO 1,5 ano antes do que aqueles que entraram no mercado de trabalho durante um período de crescimento. Eles também passam por menos cargos e ficam mais tempo em cada um deles. Por outro lado, esses profissionais tendem a começar a carreira e a se tornar presidentes de companhias de menor porte, onde também recebem uma remuneração cerca de 10% menor do que os colegas que começaram a carreira durante um período de crescimento. Estes tendem a atuar em companhias maiores.

Ao analisar os resultados e decisões de investimento das empresas nas quais os CEOs atuaram, os professores observaram também se o perfil de gestor de profissionais que começaram a carreira em uma recessão apresenta alguma diferença na comparação com aqueles que iniciaram a carreira em períodos de crescimento econômico.

Os resultados apontam que os CEOs que começam a trabalhar na crise desenvolvem um perfil mais conservador. Eles são mais avessos ao risco, investem menos em pesquisa e desenvolvimento, mantêm alavancagem financeira reduzida e trazem um foco maior para o corte de custos nas organizações que comandam.

Para os autores do estudo, os resultados apontam que o ambiente econômico em que profissionais começam a atuar tem um impacto profundo e duradouro na sua carreira e no seu estilo de gerir, o que pode significar uma discrepância nos perfis de profissionais disponíveis no mercado. “Após longos períodos de crescimento, por exemplo, pode haver disponibilidade limitada de gestores que sabem dirigir empresas em dificuldade ou em situações de mudança”, afirmam.

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