Na coluna desta semana, o especialista Diogo Arrais explica como treinar a escrita pode, inclusive, ajudar nos discursos orais
Quantas pessoas chegam a uma oportunidade, precisam convencer e esbarram em um problema: o discurso falado inseguro, confuso. Resultado: frustração.
Apesar de tamanha importância na vida adulta, por que tanta gente ainda insiste em não estruturar bons textos, para serem apresentados? Por que o hábito da leitura não entra, de uma vez por todas, na vida de quem busca sucesso profissional?
Para escrever um bom texto, o profissional precisa escrever todos os dias e estar disposto a observar detalhes. Diante do inadequado (do que não faz sentido), é necessário corrigir. Uma das formas para um bom texto: revisão, reescritura.
Será que no corre-corre o falante observa o tempo verbal? Será que – ao menos – ele faz uma leitura em voz alta para refletir sobre a compreensão das sentenças ali expostas? Ouve a própria voz?
Isso sem contar os pronomes, a quantidade de parágrafos, os conectivos (por isso, apesar disso, além disso e tantos outros), os acentos gráficos. Quem não é detalhista jamais escreverá observando detalhes. Um bom texto demanda tempo; texto demanda cuidado.
Ciente desse caminho, é buscar falar com vibração, literalmente apaixonado por um determinado tema. Desinibir-se é fundamental.
Em se tratando de palavra escrita, palavra falada e ser humano inexistem a perfeição. Ser natural é um grande fator para o convencimento. Aquele que se prende ao perfeccionismo tende a uma mensagem muito cansativa e pouco admirável.
Sem dedicação ao texto, à sua gramática, o caminho ao convencimento é muito mais complexo.
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