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Ser importante ou ser feliz?

por: Alessandro Ichikawa
em: Gestão
fonte: Redação
12 de junho de 2012 - 0:03 - atualizado em 13 de junho de 2012 às 16:11

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Há alguns dias ouvi de um diretor de uma grande empresa: “Você quer ser importante ou ser feliz?”

O contexto era simples. Estávamos conversando sobre as estruturas organizacionais e as peculiaridades de cada empresa.

Todas se parecem muito quando falamos de desafios, dia-a-dia, etc. Costumo dizer que se muda o crachá, mas não se mudam os problemas. Entretanto, cada “crachá” tem seu perfil e cabe a cada profissional encontrar o perfil mais adequado ao seu.

Minha leitura é de que a RELAÇÃO entre funcionário e empregador seja muito parecida com a RELAÇÃO sentimental entre duas pessoas, haja vista que, quando a relação não vai bem, pode se protelar o fim mas não impedi-lo. Cabe apenas a uma, ou mesmo as duas partes colocar o ponto final.

Então, como podemos nos ver obrigados a escolher entre “ser importante” ou “ser feliz”? Posso certamente ser importante e feliz dentro de uma companhia, mas então por que um líder tão experimentado e admirável levantou novamente um questionamento que muitos já se fizeram? Eu mesmo já me fiz este questionamento várias vezes em minha carreira.

Atualmente, acredito que a vontade quase que incondicional e inesgotável de alguns profissionais deve ser encarada pelas corporações de forma diferente. Vi muitos profissionais brilhantes não atingirem o máximo de suas capacidades pela falta da famosa “inteligência emocional” ou simplesmente tomados por uma vontade infinita de realizar, criar, entregar o seu melhor. Eles logo são rotulados como “nervosinhos”, “ou que quer aparecer”, “mal educado”, mas são eles que chacoalham as empresas e as fazem dar o próximo passo.

Muitos deles são contratados justamente para este choque cultural e por isso cabe aos seus líderes o coaching necessário para lapidá-los e aos seus colegas, o discernimento para encarar o diferente como algo positivo e assim fazer um namoro tornar-se um casamento duradouro.

A contrapartida deve existir na forma de constante autocrítica de cada profissional e na sabedoria para entender que seus colegas de crachá são diferentes, tem “velocidades” diferentes, tem vontades e desejos diferentes e são estas diferenças que fazem um grupo crescer e se tornar melhor. Quando há compreensão e consideração entre os profissionais, o crachá se torna mais leve de se carregar no pescoço.

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Comentários (2)
  1. Com certeza algumas posturas de arrogância e aquele que aparenta querer aparecer e realmente com o conjunto de postura do mais comportado e de velocidade mais controlada formam uma idéia e mudanças dentro da empresa na minoria das vezes, somente pessoas com a sensibilidade de poucos empregadores.

    Edilson Guido em 14 de junho de 2012 - 15:02
  2. Muito bom o tema levantado pelos prezados colaboradores.

    Parabéns

    AMAURY TOMAZZONI em 12 de junho de 2012 - 19:55

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