
O professor Diogo Arrais explica quando usar corretamenta a vírgula mesmo em orações que não seguem o modelo clássico de sujeito verbo e complemento
Muitos se confundem à hora da vírgula. Motivo? Querem um processo miraculoso para eliminar – de uma vez por todas – quaisquer dúvidas.
No entanto, o domínio gramatical surge com o tempo, com a dedicação e com a devida aplicação do conhecimento sintático.
Exemplo de educativa postura está no fato de o usuário da Língua Portuguesa conseguir identificar a relação sujeito–verbo–complemento, em uma oração:
“Caetano criou verbos históricos.”
Vírgula entre sujeito verbo e complemento?
A regra é: entre sujeito–verbo–complemento (apenas os três elementos e em qualquer ordem) jamais haverá a temida vírgula isolada.
“Criou Caetano verbos históricos.”
Entendo que as maiores dúvidas surjam em períodos compostos ou mais extensos. Nessas composições, o uso da vírgula é um marcador importantíssimo.
(ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL), SUJEITO-VERBO-COMPLEMENTO
“Quando passar o novo ano, eu quero assistir ao show de Caetano.”
SUJEITO, (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL), VERBO-COMPLEMENTO
“Eu, quando passar o novo ano, quero assistir ao show de Caetano.”
SUJEITO-VERBO-COMPLEMENTO, (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL)
“Eu quero assistir ao show de Caetano, quando passar o novo ano.”
Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.