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09 de setembro de 2014 - 18:03

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A ideia com o projeto Mobilidade dos Correios é reduzir o tempo da preparação da lista e da liberação da carga, incluindo monitoramento do percurso do carteiro

Os Correios possuem um projeto de equipar carteiros do serviço Sedex 10 com smartphones, o que poderia trazer reduções nos custos de mão de obra estimados em R$ 51,5 milhões ao ano.

O vice-presidente de tecnologia e infraestrutura da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Antônio Luiz Fuschino, afirma que o uso desses dispositivos móveis permite melhorar a logística dos funcionários em centrais de distribuição, além de trazer oportunidades para outros serviços.

A ideia com o projeto, chamado de Mobilidade dos Correios, é reduzir o tempo da preparação da lista e da liberação da carga, incluindo também o monitoramento do percurso do carteiro.

De acordo com Fuschino, o maior impacto está nos trabalhos finais.

“O gerente do centro de distribuição consegue saber se ele (o funcionário) está no fim da rota de entregas ou nos trabalhos finais”, disse durante o Conip 2014, em São Paulo.

Com isso, os carteiros do Sedex 10 conseguem realizar o mesmo volume de entregas com aproximadamente 50 minutos a menos no dia.

“Antes, o carteiro tinha que chegar com a lista impressa e registrar tudo no sistema, formava até fila”, diz Fuschino.

A primeira fase teve início em agosto do ano passado com cerca de 2 mil carteiros nos estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Ceará e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

“À medida que se expande isso para 60 mil carteiros, imagine os ganhos”, comentou.

Outro benefício é o projeto de interatividade postal, que permite ao cliente receber informações pelo celular sobre o itinerário da entrega do pacote em tempo real. A interação vem com a flexibilização desse serviço.

“A gente pode determinar o recebimento da chegada do produto no centro de distribuição, já dando expectativa de hora quando o objeto vai chegar, e o usuário pode mudar ou agendar a entrega para outro dia, ou confirmar se ele autoriza deixar com o porteiro ou vizinho.”

Isso reduz custos de tentativas de entrega com ausência de destinatário, trazendo economias de R$ 6,2 milhões por ano.

Da mesma forma, os Correios começam a implantação de terminais de autosserviço, que permitem a retirada do pacote por meio de cadastro com número de celular do usuário.

Um piloto já está em funcionamento com duas unidades em Brasília, e a empresa está instalando oito terminais em São Paulo, oito no Rio de Janeiro e quatro em Curitiba.

Com a economia de R$ 2,06 por pacote, a companhia espera redução de despesas também na ordem de R$ 6,2 milhões por ano.

Outro projeto dos Correios é o de “especialização do CEP” utilizando a geotecnologia, permitindo “distritos postais (CEPs) flexíveis” e integração com o projeto de mobilidade.

“Fizemos um teste em Bauru e em Formosa, perto de Brasília, com a reformatação de distritos. Tem muita informação que você consegue obter conjugando geotecnologia com outros dados”, explica Antônio Fuschino.

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