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03 de outubro de 2013 - 20:46

Mudar-de-banco-pode-custar-quase-500-por-conta-corrente-televendas-cobranca

Quem nunca pensou ao menos uma vez na vida em mudar de banco por estar insatisfeito com a instituição que atire a primeira pedra. Mas a ideia pode sair cara para o bolso a ponto de fazer o correntista mudar de ideia e ficar ‘na mesma’.

Uma pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Economia da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da USP (Universidade de São Paulo) identificou que os clientes que possuem depósitos à vista podem ter custo médio de R$ 471,17 por conta corrente para mudar de banco.

Tal quantia pode justificar o tempo médio de duração do relacionamento do cliente com o banco no Brasil, estimado em 8,4 anos. De acordo com o estudo, nos bancos menores, o tempo é ainda maior. Isso porque quanto menor o banco, maiores são os custos de mudança para os agentes econômicos.

A dissertação é de autoria de Mariana Oliveira e Silva e foi desenvolvida dentro do Programa de Pós-Graduação em Economia (mestrado) sob orientação do professor doutor Cláudio Ribeiro de Lucinda.

O banco de dados utilizado teve como referência informações contábeis em bases trimestrais entre 2009 e 2011 de bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal). Por possuírem natureza de negócio diversa, não fizeram parte da análise os bancos de investimentos, de desenvolvimento, as cooperativas de crédito e os consolidados não bancários.

O objetivo do trabalho, segundo a autora Mariana Oliveira e Silva, foi analisar a magnitude dos custos de mudança (switching costs) no mercado de prestação de serviços do setor bancário brasileiro. “Tais custos são a principal causa de retenção (lock-in)  dos clientes, podendo conferir certo grau de poder de mercado às empresas, com implicações importantes para a competitividade do mercado”, explica Mariana.

As estimativas apontam ainda que 81% da carteira de um banco se deve ao relacionamento entre a instituição e o cliente no trimestre anterior (efeito lock-in) e 73,4% do valor adicionado pelo correntista é atribuído aos custos de mudança, mais uma evidência de que tais custos são realmente relevantes para o mercado bancário brasileiro.

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